Pinguins pescando nas Ilhas Perigosas, Península Antártica.
Luis Dufaur Escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs
Durante os últimos 40 anos veio sendo anunciado que o número total dos pinguins-de-Adélia, uma das variedades mais comuns da península antártica, estava em continuado declínio.
O fato bem se prestava à exploração da propaganda comuno-ambientalista sobre a extinção de espécies atribuída gratuitamente à civilização humana.
Mas eis que satélites do programa Landsat de observação da Terra da NASA colheram imagens que revelavam a presença de guano em diversas ilhas da península antártica e que apontavam uma inesperada presença de pinguins.
Foi assim que um equipe de cientistas da Woods Hole Oceanographic Institution (WHOI) acabou descobrindo uma “supercolônia” que conta com mais de 1,5 milhão de exemplares de pinguins-de-Adélia (Pygoscelis adeliae).
Os resultados do trabalho foram publicados no dia 2 de março (2018) no jornal científico Scientific Reports.
A “supercolônia” da espécie que se temia que entrasse em extinção está bem instalada nas Ilhas Perigosas (Danger Islands), um arquipélago rochoso de difícil acesso para os humanos no norte da Península Antártica.
O relatório da WHOI diz: “nosso estudo revela que as Ilhas Perigosas abrigam 751.527 casais de pinguins-de-Adélia”, ou seja, “mais do que no restante da Península Antártica”.
Os cientistas sabiam que os pinguins-de-Adélia, de barriga branca, cabeça preta e olhos rodeados de manchas brancas, tinham um habitat importante numa das nove ilhotas desse arquipélago do mar de Weddell, ao leste da Península Antártica.
Em 1996/1997, um censo havia contabilizado entre 285.000 e 305.000 ninhos. Mais ninguém acreditava que hoje houvesse tantos assim.
Heather Lynch, professora de Ecologia e Evolução na universidade de Stony Brook disse à AFP: “a princípio, pensei que fosse um erro. Mas, quando vimos as imagens de satélite de alta resolução, nós nos demos conta de que era uma descoberta maior”.
O desconhecimento de supercolônias é atribuído ao caráter inóspito das ilhas e das dificuldades que oferece o mar na região.
Para por em limpo o significado das fotos da NASA, uma equipe de especialistas do WHOI e da Universidade de Oxford desafiaram as dificuldades.
E quando chegaram às Ilhas Perigosas em dezembro de 2015 os cientistas ficaram pasmos. Havia centena de milhares desses pinguins chocando no pedregoso terreno e pescando no mar.
Logo desistiram da contagem manual e apelaram a drones que tiravam uma foto por segundo e permitiam fazer montagens em 2D e 3D, segundo explicou Hanumant Singh, professor de Engenharia Mecânica e Industrial da Universidade Northeastern.
Outra conclusão dos cientistas é de que a população dos pinguins-de-Adélia “não parece ter sofrido declínio por causa das mudanças climáticas”.
“Foi uma experiência incrível achar e contar tantos pinguins" comentou o pesquisador Tom Hart, do Departamento de Zoologia de Oxford e membro da equipe.
O grupo recuou no tempo, analisando velhas imagens aéreas, algumas até em preto e branco, de 1957. E verificaram que “sempre estiveram ali”, segundo Hart.
A positiva descoberta dos cientistas veio a por o dedo na chaga de um outro ponto que não é científico, mas ideológico: a superficialidade com que o alarmismo ambientalista clama contra o homem e sua civilização.
Eles enchem as mídias e a Internet de supostos desastres na natureza provocados pela sociedade humana. Depois, quando se descobre que era tudo blefe, viram a língua para outro lado e veiculam uma nova invenção desmoralizadora dos homens.
A natureza, o planeta Terra não são servidos em nada com essa revolução. Pelo contrário são perfeitamente desservidos.
Mas a ideologia verde-vermelha não para de clamar contra a civilização contra o homem, e, não fundo, contra o Deus que nos criou.
Vídeo: “Supercolônia” de 1,5 milhões de pinguins surpreende cientistas e patenteia oco de pânicos ambientalistas
Exemplo típico de pânico induzido em vídeo pela extinção dos pinguins-de-Adélia que não estava acontecendo
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