Ferro Rodrigues criticou, esta quarta-feira, a "tanta visibilidade" que é dada ao défice. Para o presidente da Assembleia da República, que apelou à discussão sobre o estatuto dos deputado, é muito mais importante tenta por cobro aos "défices sociais".
Na cerimónia do 44º. aniversário do 25 de Abril, que decorre esta quarta-feira o Parlamento, Ferro Rodrigues questionou porque "damos tanta visibilidade às entidades dedicadas à avaliação dos défices económicos", sublinhando que "um país marcado por níveis elevados de pobreza e desigualdade é um país com contas menos equilibradas e com menos potencial de crescimento".
"Porque não havemos de ouvir com a mesma atenção que nos dizem aqueles que se dedicam aos défices sociais", apontou o socialista, que reconheceu que Portugal, apesar de ter atingido "o nível de desigualdade mis baixo e sempre", continua a ser "ainda um dos países com mais desigualdade na União Europeia".
Num momento em que a polémica com os vencimentos dos deputados tem estado na ordem do dia, o presidente da Assembleia a República (AR) desafiou as bancadas para uma discussão sobre o estatuto dos parlamentares, principalmente sobre o regime de exclusividade. "Devemos avaliar seriamente a possibilidade do âmbito da limitação do mandatos e das acumulações cargos, e ponderar incentivos eficazes à dedicação exclusiva no Parlamento", disse.
Fonte: JN
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