Portugal vai enviar 50 elementos da Força Especial de Bombeiros (FEB) para ajudar a combater os incêndios na Grécia, anunciou hoje o ministro da Administração Interna.Eduardo Cabrita adiantou que estes 50 elementos da FEB vão partir para a Grécia entre hoje e quarta-feira, estando neste momento a serem tratadas as questões logísticas.
Portugal vai disponibilizar apoio terrestre, tal como a Grécia solicitou ao Mecanismo Europeu de Proteção Civil.
“Esse pedido foi feito na segunda-feira ao final do dia pelo Governo grego. Fizemos uma avaliação com grande urgência, compreendendo o nível dramático do que está a acontecer na Grécia. Decidimos, dentro de um quadro de emergência e dos nossos recursos, enviar, para já, cerca de 50 elementos da FEB”, disse o ministro, sublinhando que a decisão operacional e política está tomada e já foi comunicada ao Mecanismo Europeu de Proteção Civil.
O ministro sublinhou que a Grécia tem como prioridade “apoio terrestre de pessoal especializado”, tendo sido, por isso, decidido enviar agora 50 bombeiros da FEB, também conhecidos por “canarinhos”, sendo depois feita uma avaliação diária “em função das necessidades nacionais, dos meios disponíveis e da situação no terreno”.
O ministro falava na partida da missão portuguesa - composta por oito elementos da Autoridade Nacional de Proteção Civil e dois aviões médios anfíbios - para ajudar a combater os fogos na Suécia.
Os fogos que lavram na Grécia causaram pelo menos 60 mortos e 172 feridos, alguns dos quais estão em estado crítico, de acordo com os últimos dados da Proteção Civil grega e o Governo de Alexis Tsipras pediu ajuda internacional na noite de segunda-feira, tendo já alguns países respondido com meios de apoio.
Além dos dois aviões que partem para a Suécia, a Força Aérea Portuguesa disponibiliza também um voo de apoio (C295), que transportará cerca de 700 quilos de equipamentos para apoio à operação dos meios aéreos.
O ministro referiu que esta ajuda de Portugal significa que o país “dotou-se dos meios necessários para responder às necessidades” internas do país, bem como para disponibilizar meios no âmbito da solidariedade europeia, tal como recebeu em 2017.
Fonte/Foto: Lusa
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