Pedro Ribeiro está há mais de dois meses em protesto junto ao centro comercial Vasco da Gama. Na semana passada foi notificado pela junta de freguesia que teria de retirar todas as suas coisas do espaço até esta segunda-feira.
Quem nos últimos dois meses passou pelo Parque das Nações certamente não terá ficado indiferente ao 'acampamento' de Pedro Ribeiro, um antigo empresário que está em protesto junto ao centro comercial Vasco da Gama para exigir que os sem-abrigo sejam retirados da rua.
Pedro está ali desde o dia 4 de junho, o que a junta de freguesia do Parque das Nações considera uma "ocupação ilegal do espaço público" e, por isso, notificou Pedro de que tem até esta segunda-feira para retirar as suas coisas daquele espaço.
Em resposta, o antigo empresário iniciou uma greve de fome, no dia 15 de agosto, reiterando a promessa: "não vou sair daqui até que o problema seja resolvido".
Por trás deste ultimato da junta de freguesia está o facto de Pedro ter vindo a aumentar o espaço que ocupa com os cartazes, que servem como uma "forma de proteção", segundo explicou ao Notícias ao Minuto.
Já a junta de freguesia esclareceu que o manifestante "recebeu uma notificação, porque está a ocupar uma extensa área desde o dia 4 de junho", referiu fonte oficial daquela junta de freguesia em declarações ao Notícias ao Minuto, acrescentando que já foram registadas, inclusive, queixas por parte de moradores.
Deste modo, a junta de freguesia irá intervir e retirar as coisas de Pedro daquele espaço esta segunda-feira, caso o próprio não o faça por sua iniciativa. "Não tem autorização para estar ali, não pode estar a fazer aquela ocupação", concluiu a mesma fonte, acrescentando: "não significa que tenha de acabar com o protesto".
Recorde-se que Pedro Ribeiro informou a Câmara Municipal de Lisboa (CML) que iria iniciar um protesto "24 sobre 24 horas, sem fim", pedido esse que "foi deferido", segundo nos contou.
Pedro está em protesto "para exigir que todas as pessoas sejam retiradas da rua". O antigo empresário da área da restauração e hotelaria ficou na rua depois de lhe ter sido retirado um subsídio atribuído pela Santa Casa da Misericórdia que lhe permitia ter uma casa.
Fonte: noticiasaominuto
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