A estabilização de taludes na estrada de Coselhas, em Coimbra, vai custar mais de um milhão de euros, segundo um anteprojeto aprovado hoje pela câmara municipal.
Aprovado por unanimidade, na reunião quinzenal do executivo presidido pelo socialista Manuel Machado, o anteprojeto prevê que a intervenção seja executada num prazo de 15 a 20 semanas.
“O local apresenta diversas instabilizações, que ocorrem especialmente em períodos de chuvas intensas. As soluções propostas pretendem, precisamente, minimizar o desabamento e os deslizamentos superficiais de materiais rochosos e melhorar a drenagem superficial do maciço”, descreve a autarquia, num documento distribuído aos jornalistas.
O talude em causa “desenvolve-se numa extensão de 240 metros e apresenta uma altura média de 25 metros, tendo na sua base dez blocos habitacionais e de comércio”, adianta.
O anteprojeto é da responsabilidade da empresa COBA, Consultores de Engenharia e Ambiente, “que começou por realizar o levantamento topográfico da zona em estudo”, na encosta da margem esquerda da ribeira de Coselhas, no concelho de Coimbra.
“A empresa identificou várias instabilidades no local que podem ocorrer devido às características naturais dos terrenos escavados e que agravam em período de chuvas”, refere o município, indicando que as instabilizações “traduzem-se, fundamentalmente, pelo desabamento e queda de blocos, bem como ravinamento e deslizamentos superficiais de materiais terrosos e rochosos”.
Com um custo estimado de 1.050.000 euros, a intervenção deverá “minimizar estes efeitos e melhorar a drenagem superficial e profunda do maciço”, incluindo ainda trabalhos preparatórios de desmatação e desarborização, “remoção de blocos acumulados, saneamento de blocos instáveis e remoção de redes existentes”.
Estão igualmente previstas “soluções de estabilização, tais como o reperfilamento de taludes, a colocação de redes de alta resistência, betão projetado, barreiras dinâmicas, recalçamento de fundações e preenchimento de consolas”, além de “intervenções complementares que possibilitem o reforço da drenagem superficial” do talude.
Fonte: NDC
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