A associação de Dadores de Sangue do Concelho de Aveiro - ADASCA foi surpreendida com a informação que se segue:
"Exmºs Senhores
Vimos por este meio informar que o concurso com a Refª 003/AF/PE/2018, para candidatura a apoios financeiros por parte do IPST no ano 2018 (projetos de duração inferior a um ano), publicado no jornal “Correio da Manhã” de 11 de setembro de 2018, foi anulado por Despacho do Conselho Diretivo deste Instituto de 18 de outubro de 2018, por se ter verificado que não se encontravam reunidos os requisitos de admissão e/ou de seleção de candidaturas previstos na Portaria nº 258/2013, de 13 de agosto.
João Paulo Gaspar de Almeida e Sousa Presidente do Conselho Diretivo |
Podendo esta situação colocar em causa a legalidade da atribuição do apoio financeiro, ficam assim sem efeito todas as candidaturas apresentadas neste âmbito.
Mais informamos que irá este Instituto proceder de imediato à abertura de novo concurso para candidaturas a apoios financeiros a projetos de duração inferior a um ano, sendo que as entidades serão informadas da respetiva publicação nos termos habituais.
Ficamos ao dispor para qualquer esclarecimento adicional que entendam necessário através do e-mail (...)."
De nada servem as lamentações quando os ouvidos as não querem ouvir. Na verdade a ADASCA não tinha recebido qualquer promessa de atribuição de mais apoio financeiro, limitou-se como tantas outras, certamente, a apresentar nova candidatura para receber novo apoio financeiro, com objectivos devidamente fundamentados, visando o aumento de dádivas de sangue, incluindo a angariação de jovens dadores até final do ano em curso.
Não é fácil mastigar a ansiedade e a instabilidade que tal decisão provocou, menos ainda informar as entidades a quem a respectiva associação tinha proposto parceria para tais acções de sensibilização.
Tratasse de uma decisão de natureza jurídica vs administrativa, quiçá numa lógica de contenção de despesas, quer se concorde ou não, está tomada. A ADASCA que se desenrasque como puder.
Convém que os leitores saibam que a ADASCA não tem fontes próprias de receitas, seus associados não pagam qualquer valor respeitante a cotas ou jóias, mas, estes pagam para fazer a sua dádiva de sangue de forma que nunca falte nos hospitais.
O que seria o IPST sem o trabalho voluntário das associações de dadores de sangue que é desenvolvido junto das comunidades mais vezes com sérios sacrifícios?
Mais uns meses a apertar o garrote e a mendigar junto de quem?... para se poder continuar com tão nobre missão, dizem.
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