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| As pessoas ainda não compreenderam que a grandeza pode transformar-se em anã num ápice de tempo, e as quedas são brutais para o resto da vida. |
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| Esta notícia coloca-nos uma interrogação profundamente incomodativa: afim em que podemos confiar? Sabemos que ao ver andar pela nossa rua uma Agente de Execução Fiscal ou de outra área diz-nos que algo se passa de menos bom numa família, e por norma estas pessoas não são nada simpáticas, fazendo-se acompanhar nas suas diligências de polícias à civil. Nem sempre a sua linguagem é a mais cordial ou conciliadora, elas já trazem consigo a forquilha do diabo. |
Continuamos a viver numa sociedade do "faz de conta que está tudo bem", para tanto basta sair à rua com uma camisa nova, sapatos limpos, de casaco assediado e de calças passadas a ferro, bem vincadas, com um cheirinho a perfume nem que seja da avó.
A angústia dos tempos modernos, a ânsia de quer ter tudo e de tudo, querer ser igual a muitos com algumas posses financeiras, faz com que as pessoas se metam em situações de apuros, recorrendo a créditos para efeitos de consumo, sabendo de antemão que os rendimentos não garantidos.
Não podemos atribuir todas as culpas ao governo da Nação, falta pois um forte sentido de responsabilidade pelos compromissos e actos que assumimos e praticamos.
J. Carlos
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