Em 2017, o soldado convidou uma amiga para jantar no Museu Militar do Porto, a quem se juntou depois um outro militar, que não estava de serviço, e outra mulher.
O soldado que confessou ter recebido amigas no Museu Militar do Porto, onde exercia funções, e ter consumido álcool e droga, não cumprindo as suas tarefas, foi hoje condenado a oito meses de prisão, pena substituída por multa.
Em substituição dos oito meses de prisão, o arguido, de 26 anos, terá de pagar uma multa de 1.440 euros pelo crime de incumprimento dos deveres de serviço.
"Foi francamente grave o que fez, convidou pessoas externas à instituição e consumiu álcool e droga quando estava de vigilância e guarda. Isso é altamente reprovável", disse a magistrada do Tribunal São João Novo, no Porto.
O militar estava ainda acusado de um crime de insubordinação por ameaças e outras ofensas por, alegadamente, ter ameaçado um superior hierárquico quando foi descoberto com as mulheres na caserna. Desta acusação foi absolvido.
A 23 de fevereiro de 2017, o soldado, a exercer funções de segurança no Museu Militar do Porto, convidou uma amiga para jantar nas instalações, que já estavam encerradas ao público, a quem se juntou depois um outro militar, que não estava de serviço, e outra mulher.
Os quatro jantaram lá, beberam álcool e fumaram droga, tendo depois dormido na caserna, onde foram surpreendidos de manhã pelo sargento-mor, depois de o arguido não ter aberto o museu como era sua tarefa, por ter adormecido.
Durante o seu depoimento, o soldado confessou tudo, dizendo estar "muito arrependido" porque o que fez "não foi nada certo".
"Foi um ato irrefletido, não tem lógica o que eu fiz, foi uma irresponsabilidade, não voltaria a fazer o mesmo", vincou, na altura.
Lusa
Nenhum comentário:
Postar um comentário