sábado, 16 de fevereiro de 2019

Frutos da época, neve a fingir e “simprinhas” e “estrampadeiras”

Fugas
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  Sandra Silva Costa  

O que torna o pinhão português tão valioso? A Alexandra Prado Coelho, que estreia a nossa nova série mensal, a que chamamos Frutos da época, tem a resposta para esta e outras perguntas. Em plena época da apanha do ouro branco das florestas portuguesas, andou por Coruche a perceber como se retira o pinhão das pinhas em escala industrial e a observar de perto o seu processo de transformação na mais antiga fábrica portuguesa, a Cecílio. Aqui conta toda a experiência e também deixa algumas propostas para explorar Coruche.


A Alexandra Couto, por seu lado, foi com o Adriano Miranda à Castanheira, em Arouca, onde este sábado é lançado um novo programa de percursos interpretados na aldeia. O tema do primeiro mês é a neve – e enquanto ela não chega observe-se o branco do quartzo que a substitui na paisagem. Siga os nossos repórteres, vai ver que vale muito a pena.


De Arouca a Santa Maria da Feira a distância não é muita, pelo que, se depois da caminhada a fome apertar, pode aproveitar para conhecer a BioFeira. É uma loja três-em-um que abriu numa das principais artérias da cidade e que combina mercearia, cafetaria e garrafeira no mesmo espaço. Os frescos e os produtos a granel são as estrelas da casa. E diz que há um pão-de-ló de castanha que é de comer e chorar por mais. O texto é da lavra desta que agora vos escreve.


Ainda no capítulo da mesa, duas sugestões totalmente distintas: a Alexandra Prado Coelho foi conhecer o Arkhe, o restaurante vegetariano do chefbrasileiro João Ricardo Alves; e o José Augusto Moreira passou pelo Ti Choa, na ilha Terceira, que é uma espécie de museu vivo da gastronomia regional.


Lançamo-nos agora para outras paragens. O Luís Maio fez uma viagem incrível à Terra Nova e partilha connosco um relato capaz de nos deixar ficar cheios de inveja. E a Maria José Santana foi a Ílhavo (concelho com muitas ligações à pesca do bacalhau) conversar com Domingos Freire Cardoso, que acaba de lançar um livro que reúne o linguajar típico da sua terra natal. Sabe o que é um “simprinhas”? E uma “estrampadeira”? O protagonista da semana explica.


Está tudo dito por hoje. Marcamos encontro no próximo sábado, à hora do costume? Até lá, boas viagens.
 

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