Unidade nacional ameaçada |
♦ Francisco Machado
A imprensa informa que Luiz Antonio Nabhan Garcia [foto abaixo], Secretário Especial de Assuntos Fundiários do governo Bolsonaro, pretende fechar escolas dirigidas pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem terra) por evidente doutrinação ideológica feita nos locais.
Para Garcia, “não dá para o Brasil admitir em pleno século XXI fabriquinhas de ditadores. Não dá para admitir escolas de marxistas, de leninistas, de bolivarianos, que ensinam crianças a invadir e cometer crimes. Vamos fechar as escolas e punir os responsáveis pela doutrinação. Aliás, isso tem de ser qualificado como crime. Crime de lesa-pátria”.
Ele acrescentou que “o MST é uma organização ilegal, não poderia estar promovendo educação. É uma organização que não respeita a lei, não respeita o estado democrático de direito e não respeita o direito à propriedade. Uma organização que pratica o crime das invasões, de vandalismo, de ameaça, de cárcere privado. Uma organização que tem algumas lideranças envolvidas em crime de desvio de verba pública. Como que, diante de tudo isso, essa gente pode criar escola? Eles não estão qualificados para criar escola nenhuma. Usam de associações, de subterfúgios, para ensinar princípios de ditaduras tiranas, como são os casos de Cuba, Venezuela, Nicarágua”.1
Ressalte-se que o MST não possui CNPJ nem registro em nenhum cartório do País, nem mesmo qualquer documento que o legitime. Causa perplexidade o fato de que, nos governos do PT, o MST tenha sido favorecido por abundantes recursos públicos, enquanto as crianças — vulneráveis — eram doutrinadas ideologicamente no comunismo.
Em maio de 2000, o Conselho Nacional da Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP), fundada e presidida pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, em manifesto à Nação, intitulado “Em defesa da unidade nacional ameaçada pelo MST”, já advertia sobre os efeitos nocivos desse movimento marxista.
“O MST começou timidamente sua trajetória, no início dos anos 80, sob patrocínio da ala dita ‘progressista’ do clero. E, até hoje, ‘padres e Bispos dão uma ajuda inestimável às mobilizações dos sem-terra’”.(“O Estado de S. Paulo”, 10-5-00). “A organização goza também do apoio de políticos de esquerda e é fortemente bafejada por certa mídia”, alertava o Manifesto da TFP.
“A TFP, sociedade civil formada por leigos católicos praticantes, lamenta profundamente a parte que nisso tudo teve e tem a Comissão Pastoral da Terra, braço da CNBB que favorece a revolução no campo. A ponto de D. Tomás Balduíno, presidente da CPT, ter declarado que as invasões de terra são ‘uma maneira sadia de se modificar a estrutura fundiária nacional’” (“O Globo”, 9-5-00)”, prosseguia o Manifesto.2
Durante décadas, o MST, um movimento declaradamente subversivo, foi financiado por volumosas verbas. A ponto de criar e manter escolas para perversão intelectual de vulneráveis. Milhares de crianças foram assim doutrinadas no marxismo, na subversão da ordem legal, com pregação de invasão de propriedades etc.
Assim, é com alento e satisfação que os brasileiros tomaram conhecimento da iniciativa benemérita do Secretário Especial de Assuntos Fundiários do governo Bolsonaro, Luiz Antonio Nabhan Garcia, que pretende, em defesa dos milhares de vulneráveis crianças, fechar as ilegais escolas dirigidas pelo MST.
ABIM
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Notas:
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