Investidos 282 mil € na Unidade que passa a dispor de 8 camas. |
O Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) requalificou e ampliou a Unidade de Cuidados Intensivos (UCI), passando o número de camas de cinco para oito, num investimento de 282 mil euros, com apoio de fundos comunitários.
«A unidade tem 25 anos» e estas «foram as primeiras obras» de que beneficiou, apesar de «alguns equipamentos terem sido substituídos ao longo do tempo», disse esta sexta-feira, dia 11 de outubro de 2019, a Presidente do Conselho de Administração do HESE, Filomena Mendes.
A responsável falava à margem de uma visita à UCI do hospital alentejano e após uma cerimónia de inauguração da requalificação, as quais contaram com a presença do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Francisco Ramos.
Segundo divulgou a unidade hospitalar, a intervenção custou 282 mil euros e foi cofinanciada em 85% pelo programa operacional regional Alentejo 2020, no âmbito do projeto ReMoTe – Requalificação e Modernização Tecnológica do HESE.
Filomena Mendes indicou que a requalificação e ampliação da UCI, cuja empreitada se prolongou durante nove meses, permitiu «criar melhores condições de acesso para os doentes e também de melhores condições de trabalho para os profissionais».
Além disso, sublinhou, vai possibilitar que o HESE proponha ao «Colégio da Especialidade de Medicina Intensiva que, com as novas instalações, em que já cumpre os critérios, possa voltar a ter capacidade formativa».
«Foi dada formação na UCI de Évora, mas perdemos idoneidade formativa exatamente devido às instalações», assinalou.
Segundo a Presidente do Conselho de Administração do HESE, a requalificação da UCI integra um plano de modernização das instalações do hospital que inclui a Urgência Pediátrica e a Unidade de Hemodinâmica, cujas obras estão atualmente em curso.
O plano está assente numa candidatura ao programa comunitário Alentejo 2020 no valor de 5,6 milhões de euros e prevê que avance no próximo ano a requalificação do Serviço de Oncologia e da Urgência Geral, assim como a criação de novas camas para os cuidados intermédios, adiantou.
Fonte: Lusa
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