MÁRIO DE FREITAS | Provedor da SCM de Alvor |
Um gato, sempre o mesmo gato, mia a implorar que lhe saciem a fome. Ouço agora um dos CDs de Carlos Santana. Delicio-me com a sua música! Há quem trate por tu a perda e há quem a trate como gente crescida. Há quem aproveite a perda para capitalizar grandes feitos e há quem se deite a escrever e a compor num rasgo genial. Há quem adormeça em pendentes e há quem desapareça para acudir ao mundo afogado em lexotans. E há ainda quem enfie vários lexotans humanos como contas num colar, e quem os consuma por aí com a seriedade de quem brinca. E há ainda, também, quem brinque com a seriedade das pessoas, pior ainda, quem brinque com a seriedade dos amigos como estes fossem meros objetos descartáveis… e aí deixem- -me que vos diga abdicam de ter um amigo para não ter nada nem tão pouco o seu valioso conhecimento.
Espreito pela janela. Só vejo uma pontinha do mar… mas este não é o «meu» Oceano Índico! Este é o Atlântico, um quase desconhecido, porque amigos rareiam e nem o Oceano me consegue satisfazer.
Considero o ser humano um ser muito especial e de tão especial que é custa-me muito fazer amigos!
Suspeito, suspeito por um instante, se não andarás tu à procura da lua. Bom, aonde é que eu ia? Ah… a perda, a perda de um amigo! Desconfio que ainda não sei perder.
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