domingo, 13 de outubro de 2019

Religião | “Todos os deuses dos pagãos são demônios”

Oscar Vidal

Fundamentos da fé católica estão sendo contestados no Sínodo Pan-Amazônico, como a pretensão de se redefinir o ministério eclesiástico, de se permitir a ordenação sacerdotal de índios casados e a inclusão de mulheres na celebração de liturgias exclusivas dos sacerdotes.

Participantes do Sínodo pregam que não se deve mais catequizar os índios, mas deixá-los com suas “tradições” (leia-se costumes selvagens) e não celebrar segundo a liturgia católica, mas segundo os “rituais aborígenes” (leia-se cultos fetichistas).

Nesse sentido, logo na abertura do Sínodo — e no dia de Nossa Senhora do Rosário — esse tipo de ritual e pajelanças de magia foram realizadas nos jardins do Vaticano na presença do Papa Francisco, de Dom Claudio Hummes e outros cardeais [foto acima].

Em vez de levarem uma imagem da Santa Mãe de Deus — por exemplo de Nossa Senhora de Guadalupe, que veio à Terra para converter os indígenas, livrando-os do paganismo — eles levaram, sobre uma canoa, a imagem da Pachamama — a “Mãe grávida terra”, cultuada como deusa por certas tribos dos Andes e, mais recentemente, até por ecologistas radicais.

Quem poderia imaginar uma imagem pagã demoníaca num ritual nos jardins do Vaticano? E com a seguinte agravante: tal “divindade” foi depois levada à Basílica de São Pedro… Sempre é bom relembrar que “Omnes dii gentium dæmonia” (Todos os deuses dos pagãos são demônios), afirma a Sagrada Escritura (Salmos 95, 5).

Rezemos em reparação a Nossa Senhora de Guadalupe, Padroeira das Américas, e também para que Ela conduza ao mais completo fracasso o projeto de se abandonar os indígenas em seus cultos pagãos.

Como se sabe, a Virgem de Guadalupe apareceu no ano de 1531, no México, ao índio asteca Juan Diego [ao lado, desenho representando a aparação], deixando impressa a sua imagem, com os símbolos da Imaculada Conceição, no avental do índio.

Neste episódio, mostrou Nossa Senhora uma predileção particularmente maternal para com os indígenas. Predileção essa que bem se refletiu no zelo de tantos missionários tradicionais. As conversões de aborígines operadas ante a Imagem foram incontáveis.

É que a misericórdia d´Ela consistia em converter os índios, e não em os deixar jazendo nas trevas do paganismo, como pleiteiam os missionários progressistas adeptos da “Teologia da Libertação”.

ABIM

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