O desejo do Presidente Filipe Nyusi que as Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) voltem a voar para Lisboa foi adiado. “Nós originalmente tínhamos planeado começar este voo em fins de Março, conseguimos os slots em Lisboa há 3 dias atrás por isso é que vamos iniciar em Junho”, justificou o director geral das LAM, João Carlos Pó Jorge, que não conseguiu projectar que receitas adicionais esta nova rota trará para companhia de bandeira nacional que está em falência técnica há 5 anos.
Em Julho de 2019, durante uma visita de Estado à Portugal, o Presidente Filipe Nyusi desafiou as LAM a reiniciarem a rota Maputo – Lisboa, interrompida em 2011 quando a autoridade aeronáutica de Moçambique foi colocada na lista negra da aviação civil europeia. Em Outubro a companhia anunciou o reinício da ligação aérea entre a Cidade de Maputo e a capital portuguesa, Lisboa, em Março de 2020.
“Nós originalmente tínhamos planeado começar este voo em fins de Março, conseguimos os slots em Lisboa há 3 dias atrás, que é um aeroporto de preferência e bastante ocupado, por isso é que vamos iniciar em Junho, para dar tempo de anunciar e vender confortavelmente nos nossos circuitos e ter os voos com a ocupação que desejamos”, revelou a jornalistas, nesta terça-feira (21), o director geral das LAM.
Questionado sobre a viabilidade da abertura da nova rota, que o @Verdade sabe não passa de uma decisão política do seu acionista principal, João Carlos Pó Jorge argumentou que “esta operação coloca as LAM num network aumentado, vai deixar de ser Moçambique e a região e vai passar a ser Moçambique, a região e com uma perna até a Europa”, porém não conseguiu dar projectar quanto vai gerar em receitas para os cofres da empresa que está em falência técnica desde 2015.
O @Verdade sabe que no exercício económico de 2018 os prejuízos cresceram, os activos depreciaram-se e o passivo das Linhas Aéreas de Moçambique voltou a aumentar.
Convidado a nomear as vantagens em voar nas Linhas Aéreas de Moçambique, conhecida pelas suas tarifas exorbitantes, Pó Jorge explicou: “Pensamos nós que vamos servir e ter maior número de viajantes entre os dois destinos porque esta oferta directa e com um serviço especial vai dar conforto não só a Diáspora estudante mas também a pessoas idosas que tenham familiares de um lado ou do outro”.
Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique
Nenhum comentário:
Postar um comentário