Marcos Braz, dirigente que levou Jorge Jesus para o Flamengo, garante ao jornal "A Bola" que confia no treinador, com quem diz ter uma relação de máxima lealdade.
Não há conversações oficiais. Nem entre o Benfica e o Flamengo, nem entre Jorge Jesus e o clube com o qual, faz agora um mês, o técnico português, de 65 anos, renovou contrato até junho de 2021.
Marcos Braz, vice-presidente para o futebol do Flamengo, garante ao jornal "A Bola" que não conversou com Jorge Jesus sobre a sua eventual saída e diz não estar "a par oficialmente" de contactos entre as partes, embora admita que o Benfica - pelo que lhe foi dito por amigos portugueses – tem, de facto, interesse em ver o treinador de regresso ao Seixal.
"Um grande clube português querer contratar o Jorge é sinal de que acertámos ao acreditar nele há um ano. Nada que seja inesperado", diz o dirigente que levou o técnico português para o Flamengo.
Na mesma entrevista, Marcos Braz assegura ter com Jorge Jesus uma relação “o mais leal possível” e confia que o treinador não se furtará a esclarecer o que pensa do futuro. “No dia em que ache que tem de falar de um assunto importante comigo, falará", declara, depois de deixar expressa a ideia de que nada tem “a negociar” porque a sua relação com o atual treinador do Flamengo “é maior do que isso, muito maior do que isso”.
Marcos Braz conclui que enquanto Jorge Jesus estiver no Flamengo “vai dar o máximo” e que “o final vai ser bom, seja ele qual for”.
Esta madrugada, à 1h30, o Flamengo defronta o rival Fluminense no Maracanã, à porta fechada, para a final da Taça Rio. Se vencer, o Flamengo também vence o campeonato estadual.
O Benfica procura o sucessor de Bruno Lage, demitido devido aos maus resultados, e Jorge Jesus está no topo das preferências de Luís Filipe Vieira, que entretanto anunciou recandidatura à presidência do clube em outubro.
Luís Aresta / RR
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