O Reino Unido passou para o nível de alerta quatro, numa escala de cinco, o que significa que se teme um aumento, exponencial, no número de casos de Covid-19 porque a possibilidade de transmissão da mais recente variante do novo coronavírus, a Ómicron, é elevada.
O sistema Nacional de Saúde está sob grande pressão e o governo abre agora portas à dose de reforço da vacina contra a doença aos maiores de 18 anos, em geral, em Inglaterra. O primeiro-ministro britânico afirmava que "ninguém deve ter dúvidas: há uma vaga de Ómicron a chegar "Boris Johnson afirmava que é "agora claro que duas doses de vacina não são suficientes para dar o nível de proteção" necessário. Mas acrescentava que "a boa notícia" é que os "cientistas estão confiantes de que com uma terceira, uma dose impulsionadora", podem "recuperar, todos, o nível de proteção".
Na Áustria foi fim de semana de protestos contra a vacinação que o governo tornou obrigatória a partir de fevereiro do próximo ano e contra as medidas governamentais impostas para travar a propagação do vírus.
O executivo austríaco quer menos protestos e mais vacinação. Gerhard Karner, o ministro do Interior apelava aos cidadãos para que não participassem na manifestação e que, em vez disso, falassem com os seus médicos e se protegessem. "Estarão a fazer algo pela vossa saúde", rematava.
Para tentar levar os austríacos a vacinarem-se o governo levantou o confinamento e restrições, em grande parte do país, mas apenas para as pessoas vacinadas. Para os não imunizados mantêm-se um confinamento parcial.
A propagação da variante Ómicron na Europa está a criar constrangimentos às viagens mesmo no seio da União Europeia, com os Estados-membros a imporem regras mais rigorosas.
Já Israel proibiu os seus cidadãos de viajarem para a Grã-Bretanha, Dinamarca e Bélgica a partir de quarta-feira.
Fonte: euronews
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