A diretora-geral de Saúde, Graça Freitas, descartou para já o alívio das medidas, uma vez que a covid-19 ainda está muito ativa no país.
Em entrevista à RTP, Graça Freitas admitiu que a introdução de medidas de uma "nova fase" vai depender da velocidade com que for atingida uma "linha de base mais estável" da covid-19.
Ou seja, tal não é possível neste momento, já que ainda são registados cerca de 50 mil casos diários. Assim, é admitido que estamos numa "fase de transição ainda com muitas incertezas" — mas que pode evoluir para uma situação mais "endémica" ou "sazonal".
Para os próximos tempos, Graça Freitas adianta que estão a ser equacionadas medidas quanto ao isolamento de casos positivos — pode haver redução do período de isolamento para cinco dias — e sobre os contactos com uma pessoa infetada — cujo isolamento pode acabar se não existirem sintomas.
Contudo, mesmo que deixe de haver período de isolamento nestes casos, deverão ser indicadas medidas de “etiqueta social” para essas pessoas — mas os cenários ainda estão todos em avaliação e, segundo a diretora-geral da Saúde, "cada vez dependemos mais dos cidadãos".
Segundo Graça Freitas, depois da atual vaga haverá “surtos” ou “picos”, não sendo descartada a possibilidade de aparecerem novas variantes. Nesses momentos podem ser necessárias novas medidas, relativamente a máscaras e testagem.
Madremedia
Nenhum comentário:
Postar um comentário