Venham mais lares de idosos, venham mais jardins de infância. A lista de espera é grande! Sobretudo preocupante nos idosos cujas famílias não tem suporte, nomeadamente em tempo para deles cuidar como gostaria.
Ora, o famoso PRR dos fundos comunitários, o maior envelope financeiro europeu de que há memória, vem para que os níveis de riqueza, de rendimento nacional sobretudo se aproximem da Europa. E outros investimentos que nos ajudem a ter melhor desempenho no futuro, eliminando as necessidades de compra ao exterior de energia por exemplo. Para investir na transição digital, na preparação das empresas para as novas e revolucionárias soluções de produção, com que vão ter que concorrer com os seus pares estrangeiros.
Acho muito discutível que os dinheiros europeus devam ser afetos à construção das paredes dos lares e outros equipamentos sociais. Isso deve ser feito aplicando corretamente o dinheiro dos absurdos impostos que nos são cobrados!
A título de exemplo, o dinheiro dos nossos impostos que já foi e vai para a TAP, dava para construir mais de três milhões de lares de idosos!
Era suposto que o dinheiro da “bazuca” europeia fosse destinado a tirar-nos da cauda da Europa! Sem margem para dúvidas, a mais difícil tarefa e aquela que nos pode garantir melhor futuro!
Mas não! Desvia-se a intenção principal da montanha de dinheiro da União Europeia para cobrir necessidades, sem dúvida efetivas e urgentes, mas que deviam ser pagas pelas contribuições e impostos que pagamos!
Assim, vai ser difícil chegar ao nível de desenvolvimento da média europeia…
EDUARDO COSTA, jornalista, presidente da Associação Nacional da Imprensa Regional
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