O governo do primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, apresentou uma proposta de lei que deverá congelar, a partir do outono, a importação, a compra ou a venda de armas de fogo pessoais no Canadá.
Estamos a limitar o número de armas de fogo neste país”, disse Trudeau, na segunda-feira. “Será ilegal comprar, vender, transferir ou importar armas em qualquer lugar do Canadá”, sublinhou.
A ideia é colocar em prática um programa onde os cidadãos serão obrigados a revender este tipo de armas ao governo.
.O ministro da Segurança Pública canadiano, Marco Mendicino, descreveu a legislação como "o passo mais significativo que o país deu numa geração."
O mesmo ministro acredita que cerca de um milhão de armas de mão circulem no Canadá, a maioria dos quais importadas ilegalmente dos Estados Unidos.
O governo também disse que a proposta de lei vai permitir a "remoção de licenças de armas de pessoas envolvidas em atos de violência doméstica ou assédio criminal, incluindo perseguição."
O diploma vai também permitir aos tribunais que exijam a entrega de armas de fogo à polícia por parte de pessoas consideradas perigosas, ajudando a proteger "a segurança de mulheres em perigo de violência doméstica."
O governo disse que vai exigir que os carregadores de armas de grande porte sejam alterados permanentemente para que nunca possam conter mais de cinco cartuchos e proibir a venda e a transferência de carregadores de grande capacidade.
As novas medidas vão a votação no Parlamento do Canadá, onde os liberais, no poder, e os novos democratas, da oposição de esquerda, têm votos suficientes para atingir uma maioria.
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