As Santas Casas da Misericórdia de Proença-a-Nova e de Sobreira Formosa assinaram contratos com o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, no dia 21 de junho, no âmbito do PARES - Programa de Alargamento da Rede de Equipamento Sociais 3.0, representando um apoio de quase dois milhões de euros para estas instituições: no caso de Proença-a-Nova, será construída uma nova estrutura residencial para pessoas idosas (ERPI), a nascer em Vale de Linhares (junto à Primeira Circular), recebendo o apoio de 1,4 milhões de euros; quanto a Sobreira Formosa, os 558 mil euros de apoio serão utilizados para a requalificação do antigo edifício do Instituto de S. Tiago mas, nesta situação, o edifício contará com duas valências: a de ERPI (agora apoiada) e a de cuidados de saúde na área da demência, esta ainda a aguardar o resultado da candidatura realizada.
Os contratos foram assinados pela Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, na sua deslocação a Castelo Branco: no distrito foram aprovadas 14 candidaturas, representando 19,6 milhões de euros. A Ministra anunciou que serão lançados vários avisos no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para creches, apoio domiciliário e radar social. No caso do aviso dedicado ao alargamento das creches, o objetivo é que “as crianças tenham igualdade de oportunidades, independentemente do meio e das condições económicas em que nasçam”. Será “focado essencialmente em projetos de reconversão de espaços existentes, em vez de multiplicar nova construção usando, por exemplo, instalações de pré-escolar que não estejam a ser usados”.
No caso do Apoio Domiciliário 4.0 pretende-se qualificar cada vez mais o apoio domiciliário com recursos digitais e tecnológicos, “procurando responder melhor às pessoas”. E no aviso dedicado ao Radar Social, um programa para criação de equipas de identificação e acompanhamento de pessoas que estão em situação mais vulnerável, sejam pessoas idosas, sejam pessoas com deficiência, de forma a encontrar respostas personalizadas e adequadas a cada situação, será criada uma equipa por cada concelho “para sinalização de pessoas que estão em situação de isolamento e integração e acompanhamento na rede”.
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