· A Associação Nacional de Assembleias Municipais marcou presença no 40º Colóquio da Associação dos Trabalhadores da Administração Local (ATAM) para debater “Os Desafios da Reorganização e Coesão Territorial”.
· O encontro que arrancou na quinta-feira, dia 20, e termina hoje, dia 22, conta presença de mais de 350 participantes.
· “Tendo como pressupostos, o importantíssimo papel das Assembleias Municipais como órgão Deliberativo e Fiscalizador, e a reiterada necessidade na correção das assimetrias e na promoção da coesão territorial, urge a criação e definição com rosto dum Governo Regional, obstando assim à cegueira da(s) Lei(s) gerais e que identifique prioridades e proporcione condições de exequibilidade.” Manuel José Santos Pinho Presidente da Assembleia Municipal de Anadia | · “Será fundamental assumir que o processo de descentralização terá que implicar uma reforma do estado e da administração central, de modo a permitir uma adequada proximidade e articulação entre as diversas entidades e inevitavelmente uma melhoria da eficácia e eficiência dos recursos existentes.” Rui Manuel Tavares Dionísio Presidente da Assembleia Municipal de Armamar |
· “Para além do consenso político necessário para permitir o referendo, a verdade é que o assunto tem que ser analisado e debatido com rigor, não descurando modelos estruturados e coerentes de descentralização, que correspondam efetivamente às necessidades de desenvolvimento do país, nos bons princípios de corrigir assimetrias e potenciar a coesão.” Joaquim Ruivo Presidente da Assembleia Municipal da Batalha
| · “Com a descentralização de competências, a resolução dos problemas das comunidades locais é, naturalmente, mais eficiente e eficaz, sendo também possível uma melhor rentabilização de recursos. Todo este processo de descentralização valoriza o poder local, trazendo-lhe, simultaneamente, mais responsabilidades.” Cilene Lindinho Presidente da Assembleia Municipal de Carregal do Sal
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· “Não temos dúvidas da importância desta descentralização, até porque ela vai ser também transversal para as Juntas de Freguesia. Os territórios de baixa densidade, como é o caso de Idanha-a-Nova, só têm a ganhar com a descentralização, por ser mais fácil chegar a quem tem o poder de decidir e de alocar os meios para resolver problemas e anseios das populações.” João Dionísio Presidente da Assembleia Municipal de Idanha-a-Nova
| · A Regionalização só será bem sucedida se o processo de descentralização em curso também o for e se os cidadãos perceberem as vantagens desta reforma administrativa do Estado. Empoderar os cidadãos, conferindo-lhes a faculdade de escrutinarem as políticas públicas prosseguidas, por um lado, e melhorar a qualidade dos serviços prestados pela Administração, com ganhos de eficácia e eficiência, por outro, são os grandes desígnios da Regionalização.” Águas da Cruz Presidente da Assembleia Municipal de Lagoa
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· “O processo é duvidoso na salvaguarda do princípio-garantia da autonomia financeira das autarquias e está afastado do envolvimento nas Assembleias Municipais, como garante do desempenho autárquico efetivo em prol do cidadão e do debate dos problemas reais. A correr mal, este processo será sempre o mote para continuar a adiar o debate da Regionalização.” Vítor Batista Presidente da Assembleia Municipal de Mogadouro |
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