No
dia 9 de Novembro, no âmbito da discussão das Grandes Opções do
Plano e do Orçamento para 2023, a juventude do Bloco de Esquerda
Coimbra fez chegar à Câmara Municipal de Coimbra (CMC) um documento
de dez medidas para uma Coimbra mais acessível, inclusiva e
sustentável. Habitação, mobilidade verde, direitos e cidadania, e
educação foram os temas em destaque.
Segundo
a juventude do Bloco de Esquerda de Coimbra, o ano de 2023 será um
ano particularmente difícil para as gerações mais novas. A subida
do custo de vida e os preços da habitação têm vindo a contribuir
para o abandono escolar em massa e para a precariedade laboral. Para
o Bloco de Coimbra, esta realidade, que também se faz sentir em
Coimbra, deve ser combatida pelo executivo camarário. Assim, a
juventude do Bloco "urge a CMC a reverter este ciclo de
desinvestimento público, pela edificação de um plano concreto
assente nos pilares da habitação pública, mobilidade verde,
consagração de direitos e cidadania, e educação para a saúde e
inclusão."
Neste
sentido, apresentou no dia 9 de novembro um documento onde define as
prioridades para 2023, através da concretização de 10 medidas. Na
habitação, destaca-se a transformação de edifícios devolutos em
residências para estudantes, e a consagração de um apoio
específico para a aquisição e manutenção dos edifícios das
Repúblicas de Estudantes. Para combater a falta de investimento em
mobilidade verde, a juventude propõe a construção de novas
ciclovias, a gratuitidade dos transportes públicos para todos os
graus de ensino, inclusivamente ensino superior, e sublinha a
necessidade de rearborizar o espaço urbano da cidade.
Ainda,
com o objetivo de aumentar a participação cívica da juventude da
cidade, bem como contribuir para a segurança dos seus espaços,
propõe a criação de uma casa da cidadania e a implementação de
um "selo espaço livre de assédio" nos estabelecimentos
noturnos da cidade.
Por
fim, para combater as formas de discriminação nas escolas, bem como
aumentar o bem-estar e diminuir o estigma que envolve hodiernamente a
saúde mental, propõe programas específicos de saúde mental para
crianças e jovens, a criação de um programa educativo sobre
igualdade e identidade de género, e a disponibilização gratuita de
produtos de saúde menstrual nas escolas.
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