Foi publicado pela Ordem do Contabilistas Certificados o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses referentes a 2021.
O Município de Porto de Mós mereceu novamente destaque em múltiplos rankings relacionados com a sua saúde financeira.
A grande novidade desta edição foi a entrada para o ranking dos Municípios com maior equilíbrio orçamental, entrando diretamente para o lugar 32 entre todos os Municípios de País. O rácio deste ranking reflete a capacidade das receitas correntes fazerem face às despesas correntes mais as amortizações, representando este rácio, pela primeira vez, menos de 75%, mais concretamente 74,2%.
À imagem de anos anteriores, o Município de Porto de Mós mantém-se no ranking dos Municípios com menor volume de juros e outros encargos financeiros pagos em 2021, ocupando o 30º lugar, melhorando uma posição em relação ao ano anterior.
A Edição deste ano do Anuário, continua a referenciar Porto de Mós como um dos Municípios com melhor índice de divida total, ocupando o 24º lugar no ranking, bem como no ranking dos 20 Municípios com menor passivo por habitante, com um 10º na tabela.
Em relação ao ranking global, o Município de Porto de Mós ocupa a 12ª posição entre os 100 melhores classificados de média dimensão, assim como, continua no 5º lugar entre os Municípios do distrito de Leiria.
A conjuntura nacional e internacional tem lançado, nos últimos anos, imensos desafios aos Autarcas, obrigando estes ao auxílio dos cidadãos mais vulneráveis, ao mesmo tempo, que se tenta manter grande parte das políticas estabelecidas nos seus documentos previsionais. O Município de Porto de Mós não tem sido exceção e, como demonstra este Anuário, tem conseguido manter essa gestão exigente por forma a não defraudar as expetativas da população, mas principalmente, garantindo uma saúde financeira à Autarquia que lhe tem permitido combater alguns desses desafios, como é o caso atual da anormal inflação dos preços da energia.
O Executivo Municipal continuará com esta exigência e eficiência na gestão financeira da Autarquia, mesmo que para tal tenha de abdicar de determinadas opções políticas, sem nunca perder de vista os investimentos necessários para dar continuidade à estratégia de melhorar as condições de vida dos nossos munícipes e de reforço da atratividade de novos munícipes.
Patrícia Alves
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