O Município de Reguengos de Monsaraz vai aumentar o apoio à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Reguengos de Monsaraz para sustentar e melhorar a capacidade de resposta da proteção civil no concelho. O programa de apoios visa fortalecer a resposta ao socorro e valorizar os bombeiros na sociedade.
Assim, para além dos 60 mil euros atribuídos à associação humanitária e do apoio a pequenas obras no quartel através do protocolo anual, a autarquia vai igualmente reequipar a viatura de desencarceramento com a renovação integral do equipamento de desencarceramento, num total de 29 mil euros. Marta Prates, Presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, afirma que “para além do protocolo assumido entre a autarquia e a associação humanitária, vão ser adotadas medidas extraordinárias de apoio que visam aumentar a capacidade de resposta dos bombeiros e da Proteção Civil Municipal em qualquer tipo de ocorrências”.
No âmbito do fortalecimento da resposta operacional, a câmara municipal vai manter a comparticipação da primeira Equipa de Intervenção Permanente (EIP), constituída por cinco operacionais, mas também assegurar os 50 por cento dos custos da segunda EIP, que será constituída no início de 2023, totalizando estes apoios o valor de 78 mil euros. A autarca sublinha que “o município está a fazer um esforço enorme para com os nossos soldados da paz, pois consideramos ser a associação humanitária a entidade preponderante, dentro da Proteção Civil Municipal, no auxílio direto ao outro, tal como na garantia de um pronto socorro à sociedade, daí estarmos a falar de um reforço financeiro nas EIP de 67 mil euros em relação ao que sempre foi efetuado”.
Para além destes apoios diretos e na ótica da valorização do bombeiro, a autarquia está a executar a proposta de regulamento para o Cartão Social dos Bombeiros, que lhes proporcionará vários benefícios. “Consideramos esta medida importante para que a sociedade reconheça o valor que o bombeiro tem na própria sociedade, para além de tentarmos ajudar a associação humanitária a aumentar o seu número de voluntários”, refere Marta Prates.
O Município de Reguengos de Monsaraz vai ainda canalizar esforços para a concretização de um grupo de pressão junto do Ministério da Administração Interna, pois segundo Marta Prates, “o Governo tem de olhar para as nossas associações humanitárias de outra maneira, sendo sua responsabilidade garantir os apoios necessários para a resposta da proteção civil nacional, algo que atualmente indiscutivelmente é insuficiente. Não podemos deixar desprotegidas as nossas corporações e se for altura de mudar o tipo de gestão, então que se assuma, pois como está atualmente somente se sufocam os nossos bombeiros”
Carlos Manuel Barão
Nenhum comentário:
Postar um comentário