Ministério Público recebeu um total de 29 denúncias, mas menos de uma dezena seguiu para investigação.
O Ministério Público instaurou 22 inquéritos na sequência das participações remetidas pela Comissão Independente que estudou os abusos sexuais na Igreja Católica (15) e pelo Patriarcado de Lisboa (sete), confirmou esta quarta-feira a Procuradoria-Geral da República (PGR).
Destas, apenas oito - seis da comissão independente e duas do Patriarcado - continuam sob investigação, assim como mais quatro feitas diretamente ao Ministério Público. Os restantes 14 foram arquivados.
Além destas denúncias, a PGR abriu mais sete inquéritos de queixas feitas diretamente ao Ministério Público. Uma delas foi feita pela Presidência da República, que está a ser investigada por dois departamentos do Ministério Público: Braga e Lisboa. Neste caso, estão em causa suspeitas de encobrimento por parte do presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, José Ornelas.
Contas feitas, no total, chegaram à PGR 29 denúncias, a maioria (25) feitas à Comissão Independente, sete ao Patriarcado e outras tantas diretamente ao Ministério Público.
A Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais de Crianças na Igreja Católica recebeu 512 testemunhos validados, o que permitiu a extrapolação de, pelo menos, 4.815 vítimas desde que iniciou funções em janeiro de 2022, segundo o relatório final da entidade.
SIC Notícias
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