Dirigida aos operadores económicos do concelho, decorreu esta
terça-feira, dia 30 de janeiro, no Auditório Municipal, a 3ª ação
informativa, organizada pela AEBB - Associação Empresarial da Beira
Baixa. Na sessão foram abordadas as principais obrigações destes
operadores perante a atuação da ASAE - Autoridade de Segurança
Alimentar e Económica.
Nesta
sessão de esclarecimentos, a terceira organizada pela AEBB,
destinada a empresas, comerciantes, produtores e associações
proencenses, estiveram presentes Rita Marinho e Rui Matos, inspetores
da ASAE que fazem parte da patrulha da URC - Unidade Operacional VI
de Castelo Branco -, com o intuito de esclarecer potenciais dúvidas
dos operadores, que se demonstraram atentos e participativos ao longo
da sessão.
João
Lobo, presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, destaca a
necessidade de “desmistificar o papel e aquilo que é a atuação
da ASAE, enquanto agentes de fiscalização, que fazem com que
objetivamente tenhamos melhores condições de segurança do ponto de
vista da segurança alimentar e económica”. O autarca prosseguiu
ainda relembrando a relevância do trabalho desenvolvido pela
instituição na mudança global do país: “temos de refletir sobre
como estava o país antes da criação da ASAE e ver como estamos
hoje. Todos temos noção que antes de existir a ASAE tínhamos
certamente menos qualidade em relação ao serviço que prestávamos”.
Rita
Marinho, uma das inspetoras presentes na sessão, começou por
realçar o quão diversificada é a área de atuação da ASAE,
promovendo a participação dos operadores económicos: “esta é
uma instituição que tem competência em quase 1900 diplomas. É
impossível falar nesses diplomas todos, pelo que é importante
nestas ações que os operadores tragam questões para que nós
possamos ajudar de alguma forma”.
Entre
as áreas mais problemáticas de atuação em termos de fiscalização,
segundo Rita Marinho, estão englobados “produtos de origem animal,
de pesca, de origem vegetal, vinho, azeite e o mel, por exemplo”,
pelas características específicas e exigentes que se podem
encontrar nestes produtos comumente comercializados nesta zona
geográfica. Rui Matos, inspetor da ASAE, apelou ainda ao
“bom-senso”, necessário por parte dos inspetores e operadores,
que facilita muitas vezes a colaboração entre as partes envolvidas.
Comunicação, Turismo e Eventos
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