A INOVA-EM
acaba de entrar numa nova etapa de um futuro mais ecológico,
passando a operar num modelo energético mais sustentável e
eficiente, nas estações elevatórias e de tratamento de águas
residuais de Cantanhede.
No âmbito do
projeto de transição energética, a empresa municipal vai investir
cerca de 150 mil euros, em duas fases distintas, com o objetivo da
partilha de energia entre as suas diversas infraestruturas, criando,
assim, uma Comunidade de Energia de Autoconsumo Fotovoltaico.
Desta forma, é
assegurada a redução de emissões de CO2, contribuindo para a sua
própria sustentabilidade e independência energética. Todo o
processo terá em conta as necessidades específicas de cada
equipamento, neste caso, associadas às operações de cada estação
elevatória (EE) e ETAR, para que não haja, em caso algum,
desperdício de energia.
Numa primeira
fase de investimento, vão ser contempladas as EE de Alto de Murtede
e Outil, e as ETAR de Ançã, Bolho/Sepins e Covões. Numa segunda
fase, será a vez das EE de Lemede e Fonte Errada e as ETAR de
Corticeiro, Outil, Malhada e Murtede.
Prevê-se que
as estações diminuam o seu consumo energético em, aproximadamente,
304MWh/ano, reduzindo a pegada carbónica em 73,6 t de CO2.
“É
fundamental maximizar as possibilidades energéticas, apostar nas
renováveis, ter racionalidade na gestão, garantindo energia mais
barata, assim como garantir a neutralidade tecnológica de modo a
contribuir para a transição energética. Por isso, a INOVA-EM está
apostada neste desafio e pretenda estar sempre na vanguarda das
possibilidades tecnológicas que maximizem os recursos naturais
existentes e que salvaguardem o ambiente”,
considera Pedro Cardoso, presidente do Conselho de Administração da
empresa municipal.
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