terça-feira, 15 de dezembro de 2015

A MINHA PRIMEIRA DÁDIVA


Durante toda a minha vida, tive medo de agulhas, nem para análises conseguia tirar sangue. Mas depois ouvi falar da Associação de Dadores de Sangue do Concelho de Aveiro (ADASCA), do qual a minha mãe faz parte e fui-me informar e disseram-me que já podia dar sangue. Mas, claro, ainda tive de ponderar, sobre o meu medo de agulhas e a minha possível ajuda.

Ainda demorei algum tempo para me habituar á ideia de ser uma possível dadora de sangue. No dia 8 de Janeiro de 2011, fui com a minha mãe para ver qual era o procedimento e quando dei por mim já estava a dar sangue e devo dizer que o meu medo desapareceu, pois pensei que a minha ajuda valia/vale mais do que um simples medo de agulhas.

Aproveito para dizer que também fiz o rastreio de medula óssea. Adorei a experiência e vou continuar a adorar, porque na minha cabeça estão aquelas pessoas que precisam de ajuda e eu sei que o meu sangue, algum dia virá a ajudar uma ou mais dessas pessoas.

Por isso fica aqui uma pequena chamada de atenção, UM DIA PODE SER UM DE VOCÊS, e eu não estou só a falar de uma criança ou de um idoso, mas sim de todos os seres humanos, porque não são só estas pessoas que necessitam de sangue mas sim todos nós.

Não hesite em dar sangue, se pode, dê, ao dar está a ajudar um familiar ou até um simples desconhecido, mas pense está a ajudar um ser humano.

Por Diana Monteiro
Sócia da ADASCA nº. 2213


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