sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

AVISO À POPULAÇÃO: PRECIPITAÇÃO, NEVE, VENTO E AGITAÇÃO MARITIMA


1. SITUAÇÃO Situação Meteorológica:
No seguimento do contacto com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), realizado hoje no Comando Nacional de Operações de Socorro (CNOS) da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), e de acordo com a informação meteorológica hoje atualizada, salienta-se para sábado e madrugada de domingo, um agravamento das condições meteorológicas atuais, com especial incidência para as regiões a norte do rio Tejo e, em particular, para as regiões do Minho e Douro Litoral. Destacam-se como principais fatores:
– Precipitação – Ocorrência de aguaceiros que poderão ser fortes (> 10mm/h, 40mm/24h) em particular nas regiões Norte e Centro; – Vento – moderado a forte do quadrante Oeste com rajadas a variar entre 85km/h – 100km/h, no litoral e terras altas, respetivamente e com possibilidade de fenómenos extremos à passagem da frente no dia 06; – Agitação marítima – na costa ocidental, forte de NW (4 a 5 m), com período de pico 14-16s que se prolongará até domingo; – Neve – Queda de neve acima dos 800/1000m nas serras da região norte e acima dos 1200m na serra da Estrela. Acompanhe as previsões meteorológicas em http://www.ipma.pt
2. EFEITOS EXPECTÁVEIS
– Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos: – Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água; – Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem; – Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis; – Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem; – Danos em estruturas montadas ou suspensas; – Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte; – Possíveis acidentes na orla costeira.
3. MEDIDAS PREVENTIVAS
A ANPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente: – Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas; – Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível acumulação de neve e formação de lençóis de água nas vias; – Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas; – Proceder à colocação das correntes de neve nas viaturas, sempre que se circular nas áreas atingidas pela queda de neve; – Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas; – Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte; – Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando se possível a circulação e permanência nestes locais; – Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima; – Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

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