quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Doação é um gesto altruista

Doação

A doação é um gesto altruísta, considerado como o maior ato de bondade entre os seres humanos.
Atualmente existem milhares de pessoas que precisam de um transplante para continuarem a viver ou melhorarem a sua qualidade de vida.
A realidade é que as listas de espera para transplante de órgãos e tecidos continuam a aumentar e não se consegue aumentar o número de dadores. A única forma de resolver este problema é ser dador de órgãos e incentivar as pessoas à nossa volta que também o sejam, quantos mais dadores de órgãos existirem, maior será o numero de vida que se poderão salvar.

Quem pode ser dador?
 
Podem ser dadores de órgãos todos os cidadãos que não se inscrevam no Registo Nacional de Não Dadores (RENNDA). No entanto, apesar da nossa vontade de sernos dadores, nem todos poderão ser, uma vez que para tal a morte deverá ocorrer numa Unidade de Cuidados Intensivos de um hospital. É nestas unidades que se podem preservar os órgãos e as provas necessárias para a correta avaliação de cada potencial dador.
É a equipa médica que, depois de realizadas todas as provas necessárias, determina se o falecido pode ser dador e de que órgãos.

Que órgãos e tecidos podem ser doados?
Os órgãos que podem ser doados são os rins, o fígado, o coração, o pâncreas e os pulmões. De um dador de órgãos podem também ser colhidos tecidos osteotendinosos (como osso, tendão e outras estruturas osteotendinosas), córneas, válvulas cardíacas, segmentos vasculares e pele.

Pode definir-se que órgãos doar?
Tendo em conta a escassez de órgãos para transplante, tenta aproveitar-se o máximo possível de cada dador. Habitualmente é contemplada a possibilidade de doação completa (de todos os órgãos), no entanto, se não quiser doar algum órgão ou tecido, deve expressá-lo no Registo Nacional de Não Dadores (RENNDA). Quando este registo for consultado são referidos quais os órgãos ou tecidos que não podem ser utilizados.

Consentimento para a doação
De acordo com a legislação Portuguesa, todos domos considerados potenciais dadores, desde que não expressemos oposição à dádiva no Registo Nacional de Não Dadores (RENNDA)

Doação em vida
A doação em vida é possível se se cumprirem as condições e requisitos estabelecidos na legislação. O dador tem de ser maior de idade e gozar de boa saúde física e mental. A legislação inclui os passos que devem ser seguidos por todos os intervenientes: médicos, Entidade Verificadora da Admissibilidade da Colheita para Transplante, dador e recetor, de modo a garantir os direitos de ambas as partes, a liberdade das decisões, voluntariedade, gratuitidade e altruísmo. Cada caso tem as suas particularidades, pelo que o médico responsável pelo recetor deverá ser sempre consultado.
 
 

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