O procurador do Ministério Público Orlando Figueira foi hoje detido pela Polícia Judiciária por suspeitas de corrupção e branqueamento de capitais, disse à Lusa fonte ligada ao processo.
Lusa
A mesma fonte adiantou que o procurador, que trabalhou no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), está detido por suspeitas de ter cometido crimes económicos no exercício das suas funções como magistrado.
Segundo o Correio da Manhã, Orlando Figueira, em licença sem vencimento do Ministério Público desde 2012, terá alegadamente recebido luvas superiores a um milhão de euros para encerrar, sob o pretexto da "falta de provas", processos relacionados com altas figuras de Angola - arquivando diretamente, como fez, ou levando ao arquivamento posterior de cerca de uma dezena de inquéritos que corriam, até 2012, sob a alçada do magistrado no DCIAP.
Entretanto o jornal adianta também que o advogado Paulo Blanco, defensor dos interesses do Estado angolano em Portugal, também é suspeito de branqueamento de capitais no mesmo processo, mas o causídico, contactado pela Lusa, negou que o seu escritório estivesse a ser alvo de buscas da PJ.
Comentário: estes acontecimentos entristecem-me profundamente (para não dizer que me envergonham) , pelo facto de ver envolvidas pessoas que deviam estar acima de toda a suspeita, que trabalham com as leis, aplicam as leis aos outros e as obrigam a cumprir, sob pena de sofrerem as consequências.
J. Carlos
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