Em 1776, Adam
Smith publicou “A Riqueza das Nações”, e no segundo capítulo deste livro você
encontra a frase de um professor aposentado, que vivia numa cidadezinha da
Escócia. “Não é da benevolência do açougueiro, do cervejeiro e do padeiro que
nós esperamos o nosso jantar, mas da consideração deles com seus próprios
interesses”.
João Antonio Pagliosa |
Com a publicação
deste livro, Smith resumiu a essência do capitalismo, e escancarou ao mundo que
o sistema capitalista é uma efervescência de ações egoístas, mas que apesar da
ganância do homem, apesar de um conjunto de interesses nem sempre gentis com a
sociedade, é a partir do capitalismo que vem a carne de seu churrasco, a
cerveja de seu deleite, o pão que sacia sua fome.
Do capitalismo
surge toda esta gama de bens que ativam seu lado consumista e que fazem a vida
tão agradável. Claro, se você tiver equilíbrio e bom senso.
O homem precisa
ser vigiado e isto é incontestável. O homem é o lobo do homem e isto é
incontestável, e notório. Lulla é exemplo, perfeitamente encaixável neste
contexto. Sua criação, “o poste”, idem.
Capitalismo
produz riquezas, produz bens para você. Você os adquire com dinheiro que, às
vezes chega a seu bolso de forma suada, às vezes, não. Mas isso não importa
agora, o que importa é que dinheiro em si não é riqueza, mas ele garante a
conquista da riqueza. Por isso, fico indignado com as ações muito egoístas de
alguns segmentos inseridos no sistema capitalista, ao observar os juros loucos
de nossos bancos, os serviços ruins de nossos planos de saúde privada, os
péssimos serviços de telefonia e provedores de internet. Tudo caro e de
qualidade ruim. Fruto de egoísmo exacerbado, e de nenhuma consideração pelo seu
semelhante.
Minha esposa
decidiu mudar o provedor de nossa internet e optou pela Copel. Fez a
solicitação oito dias atrás e desde então ando atrás de ambientes WIFI, com meu
laptop embaixo do braço, para postar meus artigos. Misericórdia, Jesus!
Empresários
acomodados, letárgicos, que assistem BBB 16, e não leem Edward Deming. E o país
com recessão anunciada em 3,5%, neste ano de 2016, com tendência de piorar
ainda mais. Meu Deus, que país é esse? O que fazer?
Vamos continuar
a ouvir Lulla falar asneiras? Continuar a acreditar neste indivíduo que é a
pior desgraça que aconteceu a este país? Acreditar na candura de Dilma, e em
sua capacidade administrativa? Apostar em Barbosa e seu saber econômico, quando
declara: precisamos aumentar o estado e diminuir o mercado? Acreditar que o
BNDES agiu acertadamente ao financiar bilhões de dólares, na economia de países
liderados por tiranos do socialismo bolivariano? Acreditar nas mentiras
nojentas de Eduardo Cunha, de Renan Calheiros, e de tantos outros que se
locupletam, e se inebriam com um poder fugaz? Acreditar em papai noel? Em fadas,
em duendes, em gnomos?
Está puxado
demais, gente! É preciso perspicácia, e agir e derrubar esta corja que infesta
nossos governos, órgãos e instituições, agora verdadeiros antros.
O primeiro passo
é derrubá-los! Depois a gente vê. É assim que penso, e por isso alerto, e por
isso escrevo.
O trabalho
dignifica o homem, sempre. Nestas madrugadas que divago, reflito e converso com
Deus, percebo que trabalhar é enriquecer nosso intelecto, percebo que ofertar
nosso conhecimento, e talvez, a nossa sabedoria ao leitor que nos prestigia, ao
próximo que nos escuta, é algo que dá uma satisfação danada de boa.
Independente de qualquer moeda corrente. Quiçá nossos homens públicos leiam, e
se sensibilizem com estas linhas.
João António
Pagliosa - Engenheiro Agrônomo –
joaoantoniopagliosa@gmail.com
Curitiba, 21 de janeiro de 2016.
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