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Dois
motoristas que trabalhavam para o Parlamento Europeu em Bruxelas e Estrasburgo
foram despedidos após terem sido descobertos nos seus bens pessoais diversos CD
com propaganda do grupo extremista Estado Islâmico (EI), informou hoje o
semanário alemão Der Spiegel.
O Der
Spiegel, que cita fontes próximas do processo, estabelece uma ligação entre a
recente decisão do Parlamento Europeu (PE) de terminar com as prestações de
serviço para conduzir os eurodeputados, e de possuir a sua própria frota de
motoristas.
O PE
aprovou a decisão esta semana durante uma sessão plenária em Estrasburgo. O
tema suscitou controvérsia entre os eleitos, pelo facto de esta frota
"particular" implicar um aumento de 50% no orçamento para os
transportes, num total de 10 milhões de euros por ano.
Segundo o
Der Spiegel, o Parlamento europeu, que justificou a decisão por motivos de
segurança, suspeita que os dois motoristas não constituem um caso isolado, com
outros empregados de sociedades de prestação de serviços a também poderem
manter ligações com a organização 'jihadista'.
"O
Parlamento europeu não emite comentários sobre questões de segurança",
reagiu à agência France-Presse em Bruxelas uma porta-voz.
A mesma
porta-voz precisou que os 110 novos postos de motoristas previstos estão de
momento incluídos nas "linha diretivas" do orçamento para 2017, com a
votação prevista para o outono.
Segundo
um responsável da sociedade Biribin Limousines, que se ocupa dos motoristas do
PE em Estrasburgo, "nenhum motorista foi despedido. Nunca se encontrou
nada nos nossos carros". As informações do Der Spiegel "são um rol de
mentiras", afirmou. Esta companhia, com sede em Paris, possui 85 viaturas
em Estrasburgo e 35 em Bruxelas.
Um outro
responsável da sociedade assegurou que esta decisão do Parlamento "não tem
nada a ver" com um problema de segurança envolvendo um dos seus
motoristas.
Em 6 de
Abril, o Parlamento europeu reconheceu que um dos autores dos atentados de 22
de Março em Bruxelas trabalhou em 2009 e 2010 para uma empresa de limpezas contratada
pela instituição.
Fonte:
Lusa
Comentário: os alertas que a Europa corre com a presença daqueles elementos, ao que nos indica esta noticia, é séria de mais para se ficar de braços cruzados, como temos vindo a assistir há anos a esta parte.
Os elementos do Estado Islâmico aproveitam-se do ambiente acolhedor que lhes é oferecido e, entendem esta oportunidade com uma porta aberta para concretizar os actos criminosos, ceifando assim vidas inocentes.
A vida para eles não tem qualquer valor, quer seja de crianças totalmente indefesas, de adultos e idosos, o que conta é destruir quanto mais melhor, pensando eles que os espera um elevado galardão na suposta vida eterna. Estamos perante criminosos empedernidos, sem valores educacionais | cívicos.
De vez enquando Portugal aparece visado nos comunicados daqueles sujeitos. Sou que acreditam que não têm interesse objectivo em atacar o nosso País, pura psicologia do medo, terror, intimidação, sem tivermos em conta que Portugal até os "acolhe" mais não seja de passagem.
Para que estamos guardados? Por natureza somos um povo pacifico, acolhedor, hospitaleiro, para os de fora, para com os nossos não é bem assim.
J. Carlos
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