Os “The Guest” são um grupo vocal português composto por quatro cantores, apaixonados pelo pop clássico e world music. Pedro Rodrigues, Adriano Diouf, Hugo Baptista e Rúben Pires são os elementos desta banda que prometem dar muito ao mundo da música.
O último dos quatro elementos a dar-nos esta entrevista foi o Adriano Diouf. O músico que afirma sempre ter sonhado “fazer uma carreira no mundo da música como cantor”, vem falar-nos do seu gosto por este mundo, da sua experiência nos The Guest e dos seus projetos futuros enquanto membro da banda portuguesa.
Como é que surgiu o teu gosto pelo mundo da música?
Desde pequenino que a música se manifestava em mim. Não tenho assim uma ideia da idade ao certo, mas tenho memórias minhas a cantar músicas nos transportes públicos quando estava a caminho da escola, sozinho e/ou acompanhado pelos meus pais. Também, dizem-me os meus familiares, utilizava todos os momentos para cantar ou dançar em frente as pessoas, era bastante extrovertido.
Quando decidiste enveredar por este caminho puseste a hipótese de fazer parte de uma banda ou foi algo que aconteceu por acaso?
Sempre sonhei em fazer uma carreira no mundo da música como cantor. Quando surgiu esta hipótese lembrei-me de ídolos que admiro no mundo da música, que começaram em bandas e que hoje se tornaram o que se tornaram graças a um bom começo.
Como descreverias os “The Guest”?
Os The Guest são um quarteto de vozes masculinas que cantam em cinco idiomas, juntam harmonicamente vozes com amor pela música. Num género world music e numa sonoridade orquestrada que tencionam chegar aos quatros do mundo sem barreiras, tocando o coração dos apreciadores de boa música.
Como é que surgiu a oportunidade de fazeres parte desta banda portuguesa?
De certo modo acho que a oportunidade nasceu, nós já nos conhecíamos. Mesmo sendo de estilos um pouco diferentes, uma coisa ainda mais forte que amizade nos unia: o gosto pela música. Desse modo, decidimos fazer algumas experiências. Surgiram algumas ideias e foi a partir de as apresentarmos à POMOCREAT que os esboços se tornaram em realidade, eles (Paulo Julião e o André Ferreira) dirigiram-se às pessoas que poderiam fazer parte deste projeto e estruturá-lo da melhor maneira e então nasceu este quarteto -os The Guest.
O que achas que ela traz de novo ao mundo da música?
O facto de estarmos a cantar em vários idiomas, os temas que estamos a abordar nas nossas músicas e a sua orquestração, são fatores muito positivos que podem trazer algo de novo ao mundo da música, e cada um de nós tem algo de bom e único.
Consideras que uma banda de amantes de pop clássico faz falta em Portugal?
Há pessoas que apreciam o Pop Clássico em Portugal. Acredito que haver um quarteto que aborde este género musical poderá deixar os apreciadores do mesmo contentes e os que desconheciam poderão passar a disfrutar também.
Para além da vossa banda previligiar o pop clássico, também dá voz ao fado. A nível individual, o que é que tu pretendes trazer de novo para a banda sendo um dos quatro elementos?
O fado é uma das maiores riquezas de Portugal. É um privilégio abordar um género musical como este. Ao longo desta jornada de trabalho como elemento dos The Guest, eu tenho vindo a descobrir muitas coisas que me têm enriquecido como pessoa e artista. Confesso que este género musical também é algo de novo para mim, mas como elemento do grupo estou de corpo, alma, criatividade e dedicação em tudo o que faço ou possa fazer.
Se tivesses de eleger um tema vosso que tenha um significado especial para ti, qual escolherias?
Para além de todas as músicas serem únicas e especiais, o tema que tem um significado especial para mim é O Mundo. Talvez por ter sido o primeiro tema a ser gravado. Foi o que me fez conhecer a magia deste género musical e a sensação de sentir que posso tocar no coração das pessoas em diferentes idiomas.
No vosso trabalho podemos ouvir 5 idiomas diferentes. Na tua opinião, qual a importância desta diversidade de línguas nos vossos temas?
A diversidade de línguas é uma maneira de não haver barreiras ou limites para a compreensão das músicas que interpretamos e abranger o maior número de pessoas.
Já há quem vos classifique como os “Il Divo portugueses”. Como te sentes ao veres este tipo de reações por parte do público que vos ouve?
Compararem-nos com os IlDivo é algo bom. Desejo que possamos atingir uma carreira internacional como a deles. Mas em termos de comparação os nossos registos vocais são diferentes, abordamos os temas de maneiras diferentes mas tomarei sempre esta comparação como um grande elogio.
Para finalizar, o que é que podemos esperar dos “The Guest” daqui para a frente?
Sem dúvida algo inovador, que toque coração dos ouvintes dentro e fora de Portugal, utilizando a maneira que melhor sabemos expressar: a música.
Terminada esta entrevista resta-me agradecer ao Pedro pela sua disponibilidade e, acima de tudo, por ter aceite responder às minhas questões.
Por Cátia Sofia Barbosa, aluna de Jornalismo na UC
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