domingo, 26 de junho de 2016

CGD: "Não queremos autópsia, queremos evitar que o doente morra"

O PSD quer conhecer os motivos do Governo para injetar 4.000 milhões de euros na Caixa Geral de Depósitos, porque não quer uma "autópsia", mas "evitar que (o banco público) morra", disse hoje em Torres Vedras a vice-presidente.

© Reuters
"Não queremos fazer uma autópsia, queremos evitar que o doente morra. Queremos e temos o direito de saber, num banco que é público, se há problemas que justifiquem a injeção de quatro ou cinco mil milhões para podermos democraticamente discutir e para termos uma palavra a dizer em tempo útil e não depois do facto consumado", afirmou Maria Luís Albuquerque, durante uma intervenção dirigida a militantes da distrital do PSD/Oeste.

A ex-ministra das Finanças justificou assim o pedido de uma comissão parlamentar de inquérito à Caixa Geral de Depósitos (CGD), depois de várias tentativas para conhecer a situação do banco público e consequentes recusas de esclarecimento pelo Governo.

"É muito preocupante a falta de respeito democrático que está subjacente a estas reações", defendeu.

Para Maria Luís Albuquerque, é fundamental perceber se também "há outras questões a ver com o sistema bancário metidas dentro do mesmo saco e saber se a CGD vai dar como perdidos muitos dos empréstimos que concedeu ou se vai atrás desse dinheiro".

Fonte:noticiasaominuto

Comentário: a notícia de primeira página do CM na edição de hoje, alusiva ao novo presidente do chamado banco público, leia-se Caixa Geral de Depósitos, deve tirar o sono até ao cidadão mais ignorante nestes assuntos: “Gestor da Caixa acumula a reforma de 3,3 milhões” com apenas 59 anos de idade, com chamada para a página 33.
A CGD sempre serviu para aninhar as raposas dos partidos políticos, agora que a brasa lhes queima as mãos, querem sacudir uns para os outros.
A Procuradoria-Geral da República limita-se a assistir? Está mais que provado, as comissões parlamentares servem para entreter o povo e, preencher tempos de antena. Não tenho conhecimento que um banqueiro, sim, que tenha falido um banco se encontre na comer esparguete numa prisão qualquer.
Tudo gente intocável… paga POVO com língua de palmo.


J. Carlos

Nenhum comentário:

Postar um comentário