terça-feira, 7 de junho de 2016

MAIORIA DOS PORTUGUESES APOIA GOVERNO NA QUESTÃO DOS COLÉGIOS


 
Tiago Petinga / Lusa
Manifestantes contra os cortes nos colégios privados protestam no último dia do 21 Congresso do Partido Socialista
Manifestantes contra os cortes nos colégios privados protestam no último dia do 21 Congresso do Partido Socialista
Sondagem divulgada pelo Correio da Manhã mostra que quase oito em cada dez portugueses concorda com a posição do Governo relativamente ao ensino particular.
Cerca de oito em cada dez portugueses dão razão ao Governo socialista quando se fala em aplicar cortes nos subsídios dirigidos ao ensino privado e cooperativo.
Foi esta a conclusão de uma sondagem feita pelo Correio da Manhã, juntamente com a Aximage, na qual 78,7% apoia a decisão do Governo e apenas 13,9% dos inquiridos dão razão aos colégios.
Os resultados foram obtidos com base em mais de 600 entrevistas e, segundo o CM, não está a causar qualquer espanto junto dos dois lados envolvidos nesta polémica.
“Não me surpreende nada. Andámos na rua a recolher assinaturas para a petição contra o duplo financiamento da educação e não me lembro de nenhuma causa mais consensual”, diz o secretário-geral Mário Nogueira ao diário.
Recorde-se que a Fenprof conseguiu levar, na passada sexta-feira, um documento com mais de 71 mil assinaturas ao Parlamento em defesa da escola pública.
Já Manuel Bento, do movimento Defesa da Escola Ponto, afirma que o resultado “é compreensível”, uma vez que se trata do “reflexo da má informação que as pessoas têm sobre o que são escolas com contratos de associação”.
No último Congresso do PS, que aconteceu este fim-de-semana, dezenas de pessoas decidiram protestar à porta da FIL, em defesa dos contratos de associação.
Relativamente às denúncias de alegada pressão por parte de alguns colégios para conseguir que os seus alunos e familiares participassem nos últimos protestos, a Fenprof disse ainda ao jornal que vai denunciar mais casos deste género.
Os últimos casos estão agora a ser averiguados pela Inspeção Geral da Educação e Ciência (IGEC).
ZAP
Comentário: creio que não é necessário ir a Coimbra tirar um curso de direito comparado, para perceber que, o que é privado, visa fins lucrativos, por sua vez, o que de natureza pública é para todos, não deve haver limites.

No fundo, quem está a bloquear liberdade de escolha dos pais daqueles alunos? Eles próprios e, nunca o Estado, sustentado pelos impostos dos cidadãos. Já agora, se é privado, também quero…

J. Carlos

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