O
atentado bombista ocorrido esta terça-feira em Istambul fez pelo menos 11
mortos e 36 feridos, disse aos jornalistas o governador da cidade, Vasip Shain.
"Sete
polícias e quatro civis perderam a vida no ataque que tinha como alvo as
autoridades policiais", especificou o governador do bairro histórico de
Beyazite, em Istambul, onde ocorreu o atentado.
O
atentado ocorreu quando o veículo da polícia circulava perto de uma paragem de
autocarros públicos no bairro de Vezneciler. Aparentemente, a bomba foi
activada por controlo remoto, escreve a agência espanhola Efe.
A
CNNTürk indica que várias ambulâncias e carros da polícia deslocaram-se para o
local da explosão, onde imagens mostram vários veículos calcinados. A polícia
isolou a área, não permitindo o acesso até 500 metros do local do atentado.
Algumas
testemunhas disseram que ouviram uma segunda explosão após o atentado, mas esta
foi provocada por uma fuga de gás, segundo a Efe.
A
Turquia permanece há vários meses em estado de alerta devido a uma sucessão de
ataques relacionados com o conflito curdo ou atribuídos ao grupo Estado
Islâmico (EI).
Em
Fevereiro e Março, dois atentados com viaturas armadilhadas provocaram cerca de
60 mortos no centro de Ancara, a capital turca. Foram reivindicados pelos
Falcões da liberdade do Curdistão (TAK), um grupo radical e dissidente do
Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que em 1984 desencadeou uma
rebelião armada contra o Estado turco pela autonomia do Curdistão turco, com
provocou mais de 40 mil mortos.
A
12 de Maio, oito pessoas ficaram feridas na explosão de uma viatura armadilhada
perto de um quartel militar na zona asiática de Istambul.
A
Turquia tem levado a cabo uma ofensiva contra o PKK no sudeste do país, de
maioria curda, na sequência do fim do cessar-fogo de dois anos, no verão de
2015.
Fonte:
Lusa
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