Hillary Clinton conseguiu o número de delegados necessários para ser confirmada como candidata do Partido Democrata nas eleições presidenciais dos Estados Unidos
Depois da vitória no domingo em Porto Rico contra o senador Bernie Sanders e com os novos apoios dos "superdelegados" (que têm a liberdade de apoiar quem quiserem) arrecadados nos últimos dias, a antiga secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton superou, segundo os cálculos da televisão NBC, os 2.383 delegados necessários para a nomeação.
Isto significa que a ex-secretária de Estado e ex-primeira dama será provavelmente nomeada candidata na convenção que os democratas realizam em julho em Filadélfia (estado da Pensilvânia) e que irá enfrentar nas eleições o candidato oficioso do Partido Republicano, Donald Trump.
"Segundo as informações, estamos perante um momento histórico, sem precedentes. Mas temos trabalho para fazer, não é? Nós ainda temos seis eleições amanhã [hoje, terça-feira] e vamos continuar a bater-nos por cada voto, sobretudo aqui na Califórnia", disse Hillary Clinton em Long Beach, perto de Los Angeles, evitando um discurso triunfalista.
Em declarações aos jornalistas, afirmou: "Terei mais coisas a dizer amanhã à noite".
"Os meus apoiantes são apaixonados", afirmou, especialmente "porque pensam que ter uma mulher presidente enviará uma mensagem forte, uma messagem histórica sobre o tipo de país que somos e os nossos valores".
"É muito comovente", acrescentou.
Já a candidatura de Bernie Sanders, adversário de Hillary Clinton para a nomeação do Partido Democrata para as eleições presidenciais norte-americanas, contestou que a ex-secretária de Estado já tenha o apoio garantido.
"É lamentável que os meios de comunicação social, num julgamento precipitado, estejam a ignorar a declaração clara do Comité Nacional Democrata de que é errado contar os votos dos 'superdelegados' antes de eles realmente votarem na convenção deste verão", disse em comunicado Michael Briggs, porta-voz de Bernie Sanders.
Clinton "não tem e não vai ter o número necessário de delegados para garantir a nomeação", acrescentou, dizendo que Sanders vai procurar "convencer os superdelegados de que ele é, de longe, o mais forte candidato contra Donald Trump", do Partido Republicano.
As eleições presidenciais norte-americanas realizam-se em Novembro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário