terça-feira, 7 de junho de 2016

GOVERNO PROÍBE BOLOS, REFRIGERANTES E SNACKS NOS HOSPITAIS


 
Os hospitais e os centros de saúde públicos têm, a partir de hoje, seis meses para retirarem das máquinas de venda automática alimentos “prejudiciais à saúde”, como os bolos, salgados, snacks e refrigerantes.
Entrou em vigor, esta terça-feira, o despacho do Ministério da Saúde que obriga as entidades do Serviço Nacional de Saúde a não disponibilizarem “produtos prejudiciais à saúde”, através das máquinas de venda automática.
Centros de saúde, hospitais, unidades locais de saúde e demais entidades do SNS têm, assim, seis meses para negociarem com os fornecedores novos contratos, “se tal não implicar o pagamento de indemnizações ou de outras penalizações”, sublinha o ministério, segundo citação do jornal Público.
Este despacho é a concretização da ideia apresentada pelo ministro da Saúde,Adalberto Campos Fernandes, na Comissão Parlamentar de Saúde, no passado mês de maio.
Entre os alimentos proibidos constam salgados, folhados, produtos de charcutaria, guloseimas, snacks, batatas fritas, sandes de presunto, bolas de Berlim e donuts.
O ministério também não quer refrigerantes nem bebidas energéticas ou com álcool nos serviços de saúde, nem tão pouco chocolates com embalagens superiores a 50 gramas ou refeições de alto teor calórico como, por exemplo, cachorros quentes, hambúrgueres ou pizzas.
Nos novos contratos com os fornecedores deve ainda ficar definida a venda de alimentos com teor de açúcar reduzido nas bebidas quentes e a aposta em alternativas como leite, iogurtes, sumos de frutas, pão, peixes de conserva e fruta, escreve o Público.
Estas orientações, que visam promover uma alimentação mais saudável entre os portugueses, vão entrar em vigor de forma faseada para permitir às entidades do SNS adaptarem-se.
ZAP

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