No seu comentário semanal, Luís Marques Mendes tornou a trazer novidades. Desta vez sobre a CGD. A nova administração terá sete membros executivos e 12 não-executivos. “Entre os não-executivos haverá pelo menos dois que são ex-CEO de bancos estrangeiros”. O comentador da SIC disse também "que vai haver um plano de reestruturação muito exigente"
O comentador da SIC, Luís Marques Mendes voltou a trazer novidades semanais. Desta vez sobre a CGD. Chamou novidades "em primeira-mão", embora tenha começado por uma que já tinha sido avançada pelo Económico. "A nova administração só vai entrar em funções em Julho", disse Marques Mendes confirmando a notícia do Económico.
"A nova administração, que terá sete membros executivos e 12 não-executivos, haverá dois, não-executivos, pelo menos, que são ex-CEO de bancos estrangeiros”, afirmou, acrescentando que este “conhecimento da banca estrangeira” poderá ser útil ao banco português.
“Confirma-se que o aumento de capital vai ser na ordem dos quatro mil milhões de euros”, adiantou ainda sobre o eventual financiamento da Caixa, disse o comentador que lembrou os último aumento de capital da Caixa de 2,4 mil milhões, elevando os aumentos de capital com dinheiro do Estado a 6,4 mil milhões.
A terceira novidade "em primeira-mão", segundo Marques Mendes, é que "vai haver um plano de reestruturação muito exigente", começou por dizer ao mesmo tem que revelou partes desse plano: "Haverá uma redução de pessoal muito significativa: a dispensa de pelo menos dois mil trabalhadores da Caixa, até 2019, através de rescisões amigáveis. Isto é uma medida muito violenta. Espero que seja com compensações generosas, porque em três anos fazer uma redução desta natureza é socialmente muito violento”, explicou.
Nas últimas declarações públicas, o Ministro das Finanças, Mário Centeno, disse que já havia um plano de reestruturação em curso, dando a entender que será mantido o plano (que inclui o já conhecido Plano Horizonte) pela futura administração.
Comissão de Remuneraação da CGD é que vai determinar os salários da CGD, disse Marques Mendes. Ao mesmo tempo que defendeu o aumento dos salários dos novos administradores da CGD, porque "o barato sai caro". Mas também disse que "nem oito, nem oitenta".
Os bancos com ajuda do Estado têm redução dos salários dos administradores a 50%.
"A outra orientação desse plano de reestruturação é por via do encerramento ou venda de participadas que a Caixa tem no estrangeiro, designadamente em Espanha", disse Marques Mendes. "Sucursais, delegações lá fora serão para encerrar ou vender", com excepção da presença da CGD em África, disse. No sentido de diminuir a extenção e a rede da Caixa".
Numa das últimas conferências de imprensa, o ainda Presidente José de Matos tinha dito que "neste momento, a situação de Espanha está completamente ultrapassada e resolvida". A CGD teve prejuízo de 171,5 milhões de euros em 2015, a nível consolidado, mas em Espanha o resultado foi positivo em 23,5 milhões de euros, mais 25% que no ano anterior. Em Espanha a CGD travou a concessão de crédito.
Fonte: eonomico
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