Presidente norte-americano
esteve com o vice-presidente, Joe Biden, em Orlando e deixou outra
mensagem de contestação às armas.
Barack Obama e Joe Biden,
presidente e vice-presidente dos Estados Unidos, estiveram ontem em
Orlando com familiares das vítimas do massacre do passado domingo na
discoteca "Pulse", do qual resultaram 49 mortos e 53
feridos, depositando flores num memorial dedicado à tragédia. Em
seguida, Obama discursou e não deixou dúvidas: "Se não
agirmos, vamos continuar a ter massacres destes, porque teremos
decidido permitir que continuem", afirmou, citado pela imprensa
norte-americana.
A meio ano do final do
mandato, o chefe de Estado continua a tentar que o Congresso aprove
legislação para o controlo de armas, admitindo que não o ter
conseguido é a maior das suas frustrações. Ao mesmo tempo, lamenta
que os políticos permitam que o acesso às armas "muito
potentes" seja fácil "no plano legal para qualquer
terrorista".
Obama convidou os defensores
do acesso simples às armas de assalto a conhecer familiares de
vítimas: "Mais uma vez abracei famílias de luto e
perguntaram-me por que razão isto continua a suceder. Não lhes
importam os aspectos políticos, nem a mim - este debate tem de
mudar", sustentou.
Mantendo a convicção da luta
contra o terrorismo no estrangeiro, Barack Obama insistiu na
necessidade de limitar o acesso às armas para impedir que haja mais
ataques solitários de inspiração jihadista do género do que
aconteceu em Orlando. "É impossível detectar cada pessoa
perturbada", disse, "mas é possível limitar os danos que
podem causar."
Em relação aos familiares
das vítimas, Obama deixou uma mensagem simples: "Os nossos
corações também estão destruídos. Estamos ao vosso lado."
Fonte: economico
Foto: reuters
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