Um grupo de investigadores liderado pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro conseguiu avanços importantes no estudo do cancro da mama.
A partir de experiências realizadas com ratos fêmea em laboratório, concluiu-se que "os resultados suportam a prática de exercício físico moderado para a prevenção de cancro da mama", afirma uma das investigadoras, Ana Faustino.
"Os resultados obtidos sugerem que a prática de exercício físico ao longo da vida contribui para uma redução do número de lesões neoplásicas e da sua agressividade, e para uma maior vascularização dessas lesões" - explica a cientista.
A equipa avaliou os efeitos da atividade física de longa duração, ao longo de 35 semanas, colocando os ratos em tapetes rolantes. Trata-se do mais longo protocolo realizado até à data neste modelo. "Se pensarmos na translação para o Homem, equivale a aproximadamente 25 anos de prática de atividade física moderada", esclarece Ana Faustino.
A investigação, que contou uma parceria da Universidade de Aveiro, foi financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.
Fonte: jn
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