Foi divulgada ontem em Bruxelas a Estratégia da União Europeia (UE) para uma mobilidade de baixas emissões, que inclui novos limites de emissão de dióxido de carbono (CO2) para novos veículos ligeiros de passageiros e comerciais, abrangendo, pela primeira vez, os novos veículos pesados.
Para a Quercus, apesar de este ser um passo importante na descarbonização dos transportes, o plano da Comissão Europeia (CE) peca por não alargar essa mesma ambição a sectores largamente poluentes, como a aviação e o transporte marítimo internacional.
Os novos padrões de eficiência de combustível, e respectivas emissões CO2, pensados para o período pós-2020, são aplicáveis aos veículos rodoviários, e darão uma ajuda fundamental aos Estados-membros para o cumprimento das metas climáticas para 2030.
A Europa segue, assim, os passos de outros países, como os EUA, a China, o Japão e o Canadá, ao introduzir limites de emissão de CO2 também para os camiões, cujos padrões de eficiência de combustível se encontravam estagnados há mais de 20 anos.
Parte importante desta estratégia é também a criação de um sistema de portagens para veículos pesados, baseado na eficiência de consumo de combustível. É assim dado um claro incentivo ao mercado para pôr a rodar veículos de zero ou ultrabaixas emissões, indispensáveis para descarbonizar completamente os transportes rodoviários até 2050.
De fora destes planos de acção ficam para já os sectores da aviação, transporte marítimo e ferroviário, onde não tem havido ambição ou acção eficaz por parte da União Europeia, alerta a Quercus.
Fonte: Green Savers
Foto: Alper Cugun / Creative Commons
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