Ministério da Educação rejeita as acusações e esclarece que não houve nenhum corte de 20% nas verbas.
O PSD diz que falta dinheiro nas escolas. O partido garante que há casos onde não as verbas não vão chegar para pagar despesas de funcionamento como as contas da água, da luz ou da internet.
O vice-presidente do grupo parlamentar, Amadeu Albergaria, contraria a ideia de que o ano lectivo arrancou sem problemas. O deputado afirma que houve cortes nas despesas de financiamento que, nalguns casos, chegam aos 20%.
Amadeu Albergaria diz que a situação “preocupa e complica a gestão dos directores dos agrupamentos porque não estavam a contar com este problema”.
Perante a situação, os deputados social-democratas querem esclarecimentos do Governo.
“Estamos a perguntar quais são esses cortes, se foi um corte cego e idêntico para todos os agrupamentos, o que foi levado em linha de conta e qual foi a percentagem nos diferentes agrupamentos”, esclarece o deputado, acrescentando que querem ainda saber como é que o executivo vai “resolver esta questão, sob pena de haver um problema grave dentro de poucas semanas no dia-a-dia das nossas escolas, com influência directa no seu funcionamento”.
O deputado do PSD dá o exemplo de um agrupamento de escolas, em Penela, onde há uma verba em falta de sete mil euros. De acordo com Amadeu Albergaria, em muitos casos têm sido as autarquias a assumir essas despesas.
O Ministério da Educação rejeita as acusações. Numa nota enviada à Renascença, o gabinete do ministro Tiago Brandão Rodrigues esclarece que não houve nenhum corte de 20% nas verbas. Lembra ainda que as escolas podem solicitar um reforço de verbas para as despesas de água, luz e comunicações quando as inicialmente previstas pelos directores se revelem insuficientes.
rr.sapo.pt
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