Encarnados" perderam por 4-2 na 2.ª jornada da
Liga dos Campeões e caíram para o último lugar do grupo.
O Benfica averbou nesta quarta-feira uma derrota pesada
na Liga dos Campeões, ao perder em Nápoles por 4-2. Depois de uma primeira
parte muito equilibrada, a reentrada em campo foi desastrosa para o campeão
português, que hipotecou a partida em oito minutos apenas e caiu para o último
lugar do Grupo B, com duas jornadas realizadas.
Os "encarnados" começaram por criar as
primeiras oportunidades da partida, com Mitroglou a estar perto do golo por
duas vezes: primeiro na recarga após cruzamento de Nelson Semedo, depois num
remate livre de marcação após grande jogada de Grimaldo pelo lado esquerdo.
Seria, porém, o Nápoles a inaugurar o marcador aos
20', na sequência de um pontapé de canto. Hamsik surgiu ao primeiro poste e
desviou de cabeça com subtileza, surpreendendo Júlio César.
A perder, o Benfica (com André Almeida e Carrillo de
início, nas vagas de Salvio e Gonçalo Guedes) não mudou de estratégia e o
primeiro tempo terminou com equilíbrio na posse de bola e nas ocasiões de golo.
O reinício da partida seria, no entanto, fatal para os
"encarnados". Aos 51', Lisandro fez falta sobre Mertens à entrada da
área e o calvário português começou: na cobrança do livre directo, o belga fez
o 2-0 com grande classe. Desorientou-se, então, a equipa visitante e aos 54'
foi a vez de Júlio César derrubar um adversário, desta vez dentro da área. Aos
54', Milik não desperdiçou o castigo máximo.
Ainda antes dos 60', mais concretamente aos 58', Júlio
César manchou ainda mais a folha de serviço com uma saída em falso a um
cruzamento da direita, num lance que terminou com o desvio fácil de Mertens
para a baliza deserta.
Com a lesão de André Horta pelo meio e a substituição
de Carrillo, o Benfica voltaria à sua versão das últimas semanas e Gonçalo
Guedes justificou a entrada em campo com um golo quase instantâneo: o atacante
interceptou um passe mal medido da defesa napolitana, isolou-se e finalizou com
precisão, depois de contornar Pepe Reina, aos 71'.
A resposta das "águias" vinha do banco e
essa tendência acentuou-se aos 85', quando André Almeida descobriu Salvio na
área. O argentino, após uma diagonal, ficou na cara de Reina e finalizou com um
toque subtil por cima do guarda-redes, reduzindo a expressão do desaire
português.
Para encontrar um resultado idêntico na principal
prova europeia de clubes é preciso recuar a 1998-99, época em que o Benfica foi
batido em Jerusalém, pelo Beitar, por 4-2. Com o empate entre Besiktas e Dínamo
Kiev na outra partida do Grupo B, o campeão português caiu para a última
posição, com um ponto em dois jogos.
público
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