quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Oito minutos desastrosos ditam derrota do Benfica em Nápoles

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Encarnados" perderam por 4-2 na 2.ª jornada da Liga dos Campeões e caíram para o último lugar do grupo.
O Benfica averbou nesta quarta-feira uma derrota pesada na Liga dos Campeões, ao perder em Nápoles por 4-2. Depois de uma primeira parte muito equilibrada, a reentrada em campo foi desastrosa para o campeão português, que hipotecou a partida em oito minutos apenas e caiu para o último lugar do Grupo B, com duas jornadas realizadas.
Os "encarnados" começaram por criar as primeiras oportunidades da partida, com Mitroglou a estar perto do golo por duas vezes: primeiro na recarga após cruzamento de Nelson Semedo, depois num remate livre de marcação após grande jogada de Grimaldo pelo lado esquerdo.
Seria, porém, o Nápoles a inaugurar o marcador aos 20', na sequência de um pontapé de canto. Hamsik surgiu ao primeiro poste e desviou de cabeça com subtileza, surpreendendo Júlio César.
A perder, o Benfica (com André Almeida e Carrillo de início, nas vagas de Salvio e Gonçalo Guedes) não mudou de estratégia e o primeiro tempo terminou com equilíbrio na posse de bola e nas ocasiões de golo.
O reinício da partida seria, no entanto, fatal para os "encarnados". Aos 51', Lisandro fez falta sobre Mertens à entrada da área e o calvário português começou: na cobrança do livre directo, o belga fez o 2-0 com grande classe. Desorientou-se, então, a equipa visitante e aos 54' foi a vez de Júlio César derrubar um adversário, desta vez dentro da área. Aos 54', Milik não desperdiçou o castigo máximo.
Ainda antes dos 60', mais concretamente aos 58', Júlio César manchou ainda mais a folha de serviço com uma saída em falso a um cruzamento da direita, num lance que terminou com o desvio fácil de Mertens para a baliza deserta.
Com a lesão de André Horta pelo meio e a substituição de Carrillo, o Benfica voltaria à sua versão das últimas semanas e Gonçalo Guedes justificou a entrada em campo com um golo quase instantâneo: o atacante interceptou um passe mal medido da defesa napolitana, isolou-se e finalizou com precisão, depois de contornar Pepe Reina, aos 71'.
A resposta das "águias" vinha do banco e essa tendência acentuou-se aos 85', quando André Almeida descobriu Salvio na área. O argentino, após uma diagonal, ficou na cara de Reina e finalizou com um toque subtil por cima do guarda-redes, reduzindo a expressão do desaire português.
Para encontrar um resultado idêntico na principal prova europeia de clubes é preciso recuar a 1998-99, época em que o Benfica foi batido em Jerusalém, pelo Beitar, por 4-2. Com o empate entre Besiktas e Dínamo Kiev na outra partida do Grupo B, o campeão português caiu para a última posição, com um ponto em dois jogos.

público

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