sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Cinco anos a andar para traz na dádiva de sangue

Amigos dadores todos estão lembrados de como começou a recessão na dádiva de sangue.
É difícil esquecer vários protagonistas que sem respeito algum por nós dadores, quase destruíram o que de bom tinha sido construído por muitos dadores como nós.
Lembramo-nos do ministro dos milhões que nada percebendo sobre a temática de dadores e dádiva de sangue, caiu de paraquedas no nosso meio, a ponto de só destruir o trabalho feito alcançando o titulo de coveiro da dádiva.
Nomeou um lugar tenente que continuou com o seu trabalho de destruição, ainda por mais um ano.
Ajudados por alguns dirigentes tipo lambe botas fizeram as tropelias que lhes apeteceram.
Recordamos alguns desses dirigentes que estando no decorrer duma cerimónia em que também estávamos presentes, receberam um telefonema de alguém a avisar que o ministro dos milhões ia dar sangue ao Hospital de S. José em Lisboa, largaram barcos e redes e foram mais que depressa para essa unidade hospitalar para ficarem na fotografia na doação de um pseudo dador para inglês ver.
Digo pseudo dador, pois a partir dessa data eclipsou-se como dador-
Dirigentes esses e outros que conhecemos, que repudiaram o Estatuto do Dador, a luta pela reposição das taxas moderadoras, e tudo quanto era de bom para os dadores, só para ficarem bem na fotografia, receberem subsídios chorudos gastos a seu belo prazer.
Dirigentes esses que deambulando como almas penadas nos corredores dos Centros Regionais ainda hoje não veem que o seu tempo vai acabar, e terão sim que trabalhar limpo.
Estes vão tentar fazer o mesmo a partir de 1 de Dezembro cientes que os outros são cegos e que não toparam todo o género de patifarias que fizeram e fazem nas costas dos dadores.
Um fugiu com a mudança de Governo, outro acabou de atirar com a toalha ao chão á dias ( podia ter ido mais cedo) e estes dirigentes folclóricos e oportunistas também acabaram por levar um pontapé no traseiro quando os dadores verificarem que foram escada para eles subirem.
Desde á cinco anos atrás foi um forrobodó perfeito com todos estes figurantes, mas também foram cinco anos que a dádiva de sangue regrediu e não mais se levantou, foi o desacreditar dos dadores e nos dadores de sangue.
Estamos em época de eleições nas associações e federações, é altura de os dadores valorizarem os bons dirigentes e porem a correr os maus dirigentes que tão mau têm feito a vocês e à dádiva.
Só com uma valente vassourada nessa gente se poderá pensar em reconstruir aquele trabalho de tantos anos que destruíram.
É tempo de acabar com os pequenos reinos em que o trono passa de pais para filhos que nada mais querem do que dizer eu sou dirigente, mas sem estaleca para cumprir.
Faz-nos lembrar determinado pequeno dirigente que num evento inaugural me soprou ao ouvido dizendo: Foi isto que eu sempre sonhava e queria, ser presidente federativo.
São estes e outros dirigentes da sua laia que procuram denegrir o trabalho dos bons dirigentes.
Cinco anos a regredir é a herança que o novo Presidente da Comissão Directiva do IPST tem pela frente, mas também herda os maus dirigentes, para esse fardo acabar é nosso dever contribuir com a nossa credibilidade, aquela que foi alcançada com seriedade e luta e não com malabarismos baratos folclóricos e oportunistas. Vamos estar atentos. 

Autor: JP

Fonte: 'A Gota de Sangue' Edição nº. 10, Volume 12, Dezembro de 2016

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