Amigos
dadores todos estão lembrados de como começou a recessão na dádiva
de sangue.
É
difícil esquecer vários protagonistas que sem respeito algum por
nós dadores, quase destruíram o que de bom tinha sido construído
por muitos dadores como nós.
Lembramo-nos
do ministro dos milhões que nada percebendo sobre a temática de
dadores e dádiva de sangue, caiu de paraquedas no nosso meio, a
ponto de só destruir o trabalho feito alcançando o titulo de
coveiro da dádiva.
Nomeou
um lugar tenente que continuou com o seu trabalho de destruição,
ainda por mais um ano.
Ajudados
por alguns dirigentes tipo lambe botas fizeram as tropelias que lhes
apeteceram.
Recordamos
alguns desses dirigentes que estando no decorrer duma cerimónia em
que também estávamos presentes, receberam um telefonema de alguém
a avisar que o ministro dos milhões ia dar sangue ao Hospital de S.
José em Lisboa, largaram barcos e redes e foram mais que depressa
para essa unidade hospitalar para ficarem na fotografia na doação
de um pseudo dador para inglês ver.
Digo
pseudo dador, pois a partir dessa data eclipsou-se como dador-
Dirigentes
esses e outros que conhecemos, que repudiaram o Estatuto do Dador, a
luta pela reposição das taxas moderadoras, e tudo quanto era de bom
para os dadores, só para ficarem bem na fotografia, receberem
subsídios chorudos gastos a seu belo prazer.
Dirigentes
esses que deambulando como almas penadas nos corredores dos Centros
Regionais ainda hoje não veem que o seu tempo vai acabar, e terão
sim que trabalhar limpo.
Estes
vão tentar fazer o mesmo a partir de 1 de Dezembro cientes que os
outros são cegos e que não toparam todo o género de patifarias que
fizeram e fazem nas costas dos dadores.
Um
fugiu com a mudança de Governo, outro acabou de atirar com a toalha
ao chão á dias ( podia ter ido mais cedo) e estes dirigentes
folclóricos e oportunistas também acabaram por levar um pontapé no
traseiro quando os dadores verificarem que foram escada para eles
subirem.
Desde
á cinco anos atrás foi um forrobodó perfeito com todos estes
figurantes, mas também foram cinco anos que a dádiva de sangue
regrediu e não mais se levantou, foi o desacreditar dos dadores e
nos dadores de sangue.
Estamos
em época de eleições nas associações e federações, é altura
de os dadores valorizarem os bons dirigentes e porem a correr os maus
dirigentes que tão mau têm feito a vocês e à dádiva.
Só
com uma valente vassourada nessa gente se poderá pensar em
reconstruir aquele trabalho de tantos anos que destruíram.
É
tempo de acabar com os pequenos reinos em que o trono passa de pais
para filhos que nada mais querem do que dizer eu sou dirigente, mas
sem estaleca para cumprir.
Faz-nos
lembrar determinado pequeno dirigente que num evento inaugural me
soprou ao ouvido dizendo: Foi isto que eu sempre sonhava e queria,
ser presidente federativo.
São
estes e outros dirigentes da sua laia que procuram denegrir o
trabalho dos bons dirigentes.
Cinco
anos a regredir é a herança que o novo Presidente da Comissão
Directiva do IPST tem pela frente, mas também herda os maus
dirigentes, para esse fardo acabar é nosso dever contribuir com a
nossa credibilidade, aquela que foi alcançada com seriedade e luta e
não com malabarismos baratos folclóricos e oportunistas. Vamos
estar atentos.
Autor: JP
Fonte: 'A Gota de Sangue' Edição nº. 10, Volume 12, Dezembro de 2016
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