Os índices de pobreza baixaram em Portugal, mas há ainda cerca de 2,6 milhões de pessoas em risco de pobreza e de exclusão social. E 22,5% da população não consegue suportar os gastos para manter a casa aquecida.
Os dados são divulgados pelo jornal Público com base em informações do Instituto Nacional de Estatísticas (INE).
O organismo ainda não tem números oficiais definitivos relativamente a 2016, mas já pode avançar que a “intensidade da pobreza baixou no ano passado”, conforme destaca o diário.
Embora o número de pessoas com dificuldades financeiras tenha baixado, ainda há cerca de 2,6 milhões de portugueses em risco de pobreza e de exclusão social.
Um dos indicadores avaliados pelo INE refere-se ao aquecimento das casas e o organismo conclui que “ainda há um grande número de pessoas que vivem em famílias sem capacidade” para suportarem os gastos inerentes à climatização das habitações, realça o Público.
Nesta situação, estão 22,5% de cidadãos quando em 2015, eram 23,8% e em 2014, eram 28,3% os portugueses sem dinheiro suficiente para aquecerem as suas residências.
O INE nota ainda que 38,3% não é capaz de pagar despesas sem recorrer a empréstimos e que 9,3% têm atrasos nas rendas de casa.
Outro indicador avaliado pelo organismo revela que 47,2% dos portugueses não pode pagar uma semana de férias por ano fora de casa.
No patamar da carência por dificuldades económicas, o INE coloca 19,5% da população, enquanto 8,4% vive em situação de “privação severa”, aponta o Público.
Numa análise à distribuição de rendimentos, o INE salienta que a desigualdade diminuiu ligeiramente, mas que persiste, com “os 10% da população com maiores recursos” com “um rendimento 10,1 vezes superior ao rendimento dos 10% da população com menores recursos”, cita o diário.
ZAP
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