Desalojados do Bairro de 6 de Maio, na Amadora, encontram-se no Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, em Lisboa, para exigir uma reunião que dê resposta ao problema que estão a viver.
16 de Dezembro, 2016 - 15:55h
Em declarações ao esquerda.net, Maria João Costa da direção da associação Habita afirmou que alguns dos cidadãos que se encontram nas instalações do ministério já foram desalojados e outros temem que isso venha a acontecer uma vez que as demolições levadas a cabo pelo município da Amadora serão retomadas no início de 2017.
Habitação: um direito constitucional
“As pessoas que já foram desalojadas encontram-se neste momento em casas de familiares e qurem que seja encontrada uma solução que vá ao encontro do que está estipulado na Constituição e que garante o direito à habitação a todas as pessoas”, afirmou
Aquela dirigente disse ainda que em 7 de novembro foi solicitada com caráter de urgência uma reunião ao ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, destinada a encontrar uma solução para o problema mas até ao momento não houve qualquer resposta por parte dos responsáveis.
“A Câmara Municipal da Amadora envia estas pessoas para a Segurança Social e aquilo que lhes é proporcionado é um abrigo temporário onde podem apenas pernoitar num período que se situa entre os 5 e os 15 dias”, sublinhou.
Perante este cenário, Maria João Costa acrescenta que desta forma as autoridades estão a “ fabricar pessoas sem abrigo sejam idosas, crianças ou doentes”.
A Habita emitiu um comunicado onde refere que “não abdica de continuar a exigir à Câmara Municipal da Amadora a suspensão imediata das demolições e ao Ministério do Ambiente, que tutela a Habitação, uma solução digna para este caso”.
“Os moradores estão no Ministério do Trabalho e da Segurança Social, entidade, aliás que quer a Câmara Municipal da Amadora quer o Ministério. do Ambiente afirmam que devem ser dirigidas as demandas de solução para os sem abrigos que estão a ser gerados pelo Estado para que sejam agilizados processos de resposta aos desalojados”, sublinha a nota daquela associação.
Fonte:esquerda.net
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