Mais
uma polémica com as declarações fez com que o presidente
demissionário da Caixa Geral não aceitasse ficar no cargo até à
entrada de Paulo Macedo.
A
SIC Notícias tem informações que indicam as razões da saída
antecipada de António Domingues da Caixa Geral de Depósitos,
rejeitando o pedido do Governo para assegurar a transição até ao
dia da entrada em funções de Paulo Macedo.
O presidente demissionário da CGD estaria disposto a ficar por mais alguns dias, mas seria confrontado com a necessidade de entregar mais uma declaração de rendimentos no Tribunal Constitucional; tal como já tinha acontecido no ano passado, António Domingues não se mostrou disponível para divulgar os detalhes dos próprios rendimentos e acabou por dar ao Ministério das Finanças uma resposta negativa.
O
jornal Negócios adiantou na edição online de hoje que António
Domingues rejeitou prolongar o seu mandato até ao final de janeiro,
quando deverá entrar a equipa liderada por Paulo Macedo, tendo
informado o ministro das Finanças, Mário Centeno, na sexta-feira.
Contactada
pela Lusa, uma fonte do Ministério das Finanças confirmou que
António Domingues "declinou o pedido feito para se manter em
funções por mais uns dias".
"O
período de transição será inteiramente assegurado pelos membros
da atual administração que mantêm os respetivos mandatos, sendo
expectável que a nova equipa tome posse nos próximos dias",
revelou a mesma fonte.
A
chegada de Paulo Macedo e dos novos membros da administração
nomeada pelo antigo ministro da Saúde acabou por ser atrasada pela
necessidade de pedir autorização ao Banco Central Europeu, um
processo que se atrasou devido à paragem para férias de Natal e fim
de ano.
Ao
contrário do que o Governo pretendia, Macedo não chegará à Caixa
antes do final do mandato de Domingues, que sai novamente em choque
com as obrigações impostas pelo estatuto de gestor público.
[Notícia
atualizada às 12h05]
Fonte:noticiasaominuto
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