O grupo terrorista assume a responsabilidade pelo atentado na noite de fim de ano numa discoteca na capital turca. Num comunicado citado esta segunda-feira pela Reuters, o Daesh sublinha que a ação foi levada acabo por um “soldado heróico do califado” onde decorria uma “celebração cristã”
Dois dias após o atentado numa discoteca em Istambul, o autoproclamado Estado Islâmico (Daesh) reivindicou a autoria da ação terrorista que causou 39 mortos e 69 feridos.
“Na continuação das operações abençoadas que o Estado Islâmico está a conduzir contra o protetor da cruz, Turquia, um soldado heróico do califado atacou um dos clubes nocturnos mais famosos onde os cristãos comemoram seu feriado apóstata”, escreveu o Daesh num comunicado citado pela Reuters.
O grupo terrorista refere ainda que o atentado corresponde a uma ação de retaliação e uma resposta às ordens do líder do Daesh Abu Bakr al-Baghdadi.
Notícias divulgadas esta segunda-feira pela imprensa turca já indicavam que as autoridades da Turquia acreditavam que o grupo radical Estado Islâmico está por trás do ataque à discoteca em Istambul durante a passagem de ano.
Os jornais “Hurriyet” e “Karar” citam funcionários de segurança não identificados que afirmam que as autoridades determinaram que o homem armado que matou 39 pessoas é oriundo de uma nação da Ásia Central, o Uzbequistão ou o Quirguistão.
A polícia também estabeleceu semelhanças entre o ataque ao aeroporto de Ataturk em junho e o da noite da passagem de ano e está a investigar se a mesma célula do Estado Islâmico levou a cabo os dois atentados, segundo os jornais.
O atirador, que na manhã de hoje continuava a monte, matou um polícia e outro homem no exterior da discoteca Reina, na madrugada do primeiro dia de 2017, antes de abrir fogo contra as pessoas que estavam a festejar no interior.
Cerca de dois terços das vítimas mortais são estrangeiras.
Lusa
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